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Compra com cartão lidera inadimplência no Brasil

Pesquisa sobre o perfil do inadimplente, realizada em dezembro e divulgada nesta quinta-feira (31) pela Boa Vista Serviços, mostrou que 28% das pessoas declararam ter alguma restrição causada por compra feita com cartão de crédito. Em seguida, aparecem carnê / boleto (26%), cheque sem fundos (18%), empréstimo pessoal (16%), cartão de loja (8%) e cheque especial (4%). A Boa Vista, que administra o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), realizou o levantamento do quatro trimestre junto a 1.110 consumidores.
De acordo com a pesquisa, nas faixas de renda familiar de até três salários mínimos, a porcentagem de consumidores que declararam o cartão de crédito como causador da restrição atingiu 29%. Nas faixas acima de dez salários mínimos, o porcentual ficou em 20%. No levantamento feito no terceiro trimestre, a diferença era maior, de 30% e 27%, respectivamente
Para 21% dos entrevistados, uma das dívidas não pagas se originou com a aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos. Já 16% citaram a compra de produtos ou serviços relacionados à alimentação como os causadores das dívidas.Também 16% mencionaram a compra de vestuário e calçados. Para 10%, a origem foi o não pagamento de contas de concessionárias de serviços públicos.
O desemprego, segundo os entrevistados, é a maior fator de inadimplência, representando 36% dos casos no quarto trimestre. O descontrole financeiro ficou em 26%. Em terceiro lugar aparece o empréstimo do nome a terceiros (9%). O desemprego é a causa mais preponderante nas faixas de renda familiar de até três salários mínimos (45%) e para as faixas entre três e dez salários mínimos (32%). Para as faixas acima de dez salários mínimos, o descontrole financeiro aparece como a principal causa (27%).
A maioria (32%) das dívidas não pagas está abaixo de R$ 500, mas 17% possuem dívidas abertas acima de R$ 5 mil.

Serasa

O cenário de atividade econômica mais fraca e maior dificuldade dos consumidores em honrar os pagamentos afetou as contas das empresas no ano passado.
A inadimplência de pessoas jurídicas fechou 2012 com alta de 10,4%, apesar de uma desaceleração nos últimos meses do ano, segundo levantamento da Serasa Experian.
Para os economistas da Serasa, a inflação pressionou custos e também contribuiu para a dificuldade das companhias na hora dos pagamentos.
O avanço da inadimplência foi puxado pelas contas não-bancárias, como aquelas contraídas em lojas e em prestadoras de serviço (água e luz, por exemplo). A alta ficou em 17,3%, com a dívida média em R$ 760,96.
O maior valor média da dívida, contudo, foi registrado nas operações bancárias: R$ 5.250,10, 1,6% superior ao de 2011.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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