O Banco Central define amanhã o juro básico do país em meio ao aumento das apostas de economistas na manutenção da taxa em 7,25% ao ano, o menor nível histórico. Desde o fraco desempenho do PIB (Produto Interno Bruto), que cresceu 0,9% em 2012, abaixo das estimativas, até pressões políticas do governo por juros baixos são razões apontadas por especialistas para que a Selic fique no patamar atual, apesar do aumento da inflação.
“Prevalece no governo a visão de que a inflação irá retomar a queda no segundo semestre, quando se espera que os efeitos da desvalorização do real [em relação ao dólar] percam força”, diz Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB do Brasil.
“A presidente Dilma já discursou em público a favor da manutenção do juro por um longo período de tempo”, acrescenta Elad Revi, analista da Spinelli Corretora. Um aumento da Selic nos próximos meses, porém, caso a inflação não ceda, não é descartado pelos especialistas.
No contexto de juros baixos, as aplicações em renda fixa ficam, de modo geral, menos atraentes. Dentre as opções, os títulos prefixados são mais rentáveis em cenário de queda de juros, pois seu valor de revenda aumenta quando os juros diminuem. Já os pós-fixados são atrativos quando a perspectiva é de alta de juros.
Aumenta aposta em manutenção da taxa Selic
Redação
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