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Aplicativos potencializam experiência

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As ferramentas tecnológicas são tendência para otimizar as necessidades do clientes em todo o mundo. Atualmente já existem no mercado diversos sistemas modernos que visam soluções, por exemplo, para o ramo da hotelaria. O uso de aplicativos como o Booking.com, TripAdvisor e Hoteis.com permite que o próprio usuário pesquise e defina os destinos e hospedagens sem burocracia e demora. Com isso, segurança, rapidez e confiabilidade na prestação de serviços são essenciais na hora de escolher a melhor opção.

Segundo a professora de Engenharia de Software e Empreendedorismo da UEA (Universidade do Estado do Amazonas), Cristina Araújo, o uso de aplicativos é uma quebra de paradigmas como o caso do Uber, que deu uma nova alternativa de locomoção. "O mesmo acontece com os hotéis que devem se adaptar ao app por ser mais vantajoso, principalmente em baixa temporada quando cai o fluxo de hóspedes movimentando a ocupação. Essa é uma tendência de mercado e a indústria hoteleira tem que se acostumar com a nova forma de atender e enxergar isso como o futuro", afirma.

Na avaliação da professora é importante lembrar que a ferramenta é uma via de mão de dupla com vantagem e desvantagem ao usuário. "Os apps oferecem promoções exclusivas, economia tempo e avaliações sobre o hotéis. Mas também esbarra na desconfiança de quem usa, por exigir o cadastro de dados pessoais ou até na má fé de certos locais que vendem algo e formas de pagamentos que não procedem", disse.

Para ela que também aderiu ao uso de aplicativos, mesmo com os entraves, a ferramenta é excelente alternativa e destacou a influência que as notas dadas e comentários dos usuários fazem na hora de escolher o estabelecimento. "Esse feedback é importante para quem está procurando um bom local porque através dele é possível saber tudo, ver desde cama ao ambiente, ou seja, é transparência e evita que se caia em pegadinhas", comentou.

Por ora a instituição não possui nenhum projeto voltado especificamente para o segmento de hotelaria na região, mas Cristina reconhece que o uso de app seria uma maneira do setor driblar a crise. "Além de indicar hotéis, um app local também poderia oferecer serviços de passeios e trilhas tanto na capital quanto no interior. Também seria uma oportunidade de mostrar a nossa região atraindo mais turistas nacionais e internacionais, o que movimenta a economia local", frisou a professora. "Mas para isso é preciso resolver a grande questão da internet no Amazonas, que ainda é considerada uma das piores do país", acrescentou.

Por outro lado, na leitura do presidente da ABIH-AM (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Amazonas), Roberto Bulbol, os softwares promovem uma espécie de concorrência desleal, sendo um leilão de preços online. "As novas tecnologias trazem novos desafios e a maioria dos aplicativos disponíveis são vistos como positivos, porém é inegável que eles resultaram na queda do valor da diária média em Manaus de R$ 208 para aproximadamente R$ 168, esse custo é muito baixo", afirma.
Para o presidente, enquanto alguns aplicativos facilitam a vida dos hóspedes, outros preocupam o setor. "O Airbnb, por exemplo, cresceu muito no mercado e acaba desviando o fluxo dos hotéis por vender diárias hoteleiras em apartamentos, quartos ou residências.

E isso afeta ainda mais o segmento que ainda sofre com a crise porque desvia atenção do cliente", sentenciou Bulbol.

Regulamentação
Bem para falar sobre do Airbnb é preciso levar em conta as diferenças entre o app e a hospedagem em hotéis. Em território nacional, atualmente tramita o projeto de lei do Senado n° 748/2015, que inclui, no regime da locação por temporada, a atividade de compartilhamento de imóveis residenciais por meio de sítios eletrônicos ou aplicativos.

De forma geral, entidades como Ministérios da Fazenda e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) e FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação), querem a regulamentação desse serviço como no caso do Trivago, para que novo modelo de negócio tenha amparo legal. Por enquanto, o Ministério do Turismo vê esses serviços de hospedagem mais próximos da Lei do Inquilinato e não na Lei do Turismo. É aguardar.

Site ainda é boa alternativa
Para o consultor da Sbtour, Paulo Roberto de Araújo, as agências de viagem e hospedagem em sites são bons modelos de negócio e ainda atraem muitos clientes. Segundo ele, a empresa online oferece uma economia de até 60% na hora da reserva. "Em resumo nosso plano é uma espécie de poupança para quando o cliente for viajar", afirma. O plano mensal custa em média R$ 169,80 em 12x.Com mais de 20 anos no mercado, a marca já contabiliza mais de 10 mil hotéis cadastrados e cerca de 50 mil associados. Com esses números, o Sbtur é considerado uma das maiores rede de agências de viagens do país e se torna, cada vez mais, uma alternativa eficiente para quem deseja programar e viabilizar viagens e hospedagens.

Em clima de Black Friday
Neste mês, a agência online de turismo brasileiro Hotel Urbano prepara pacotes de viagens e ofertas de hotéis com preços de Black Friday para os principais destinos nacionais e internacionais. No aplicativo, a cada semana novas ofertas e destinos serão oferecidos com descontos que podem chegar até 40% e parcelamentos de 12 vezes sem juros.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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