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13º de metalúrgicos injeta R$ 197 mi

O pagamento do 13º salário aos metalúrgicos deve injetar R$ 197 milhões na economia amazonense neste fim de ano. O valor equivale a 12,3% do total de 1,6 bilhão que deve ser injetado em todos os setores da economia do Estado por conta do pagamento do abono. Os dados são do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor é o 7º maior registrado pela categoria no país.
No Amazonas o valor será destinado a 92.646 trabalhadores, com renumeração média de R$ 2.127,30 correspondendo a 2,88% do total que terá acesso ao benefício no país. O Amazonas fica atrás dos Estados de São Paulo (51,54%), Minas Gerais (10,79%), Rio Grande do Sul (9,42%), Paraná (6,54%), Rio de Janeiro (6,34%) e Santa Catarina (5,52%). Se considerarmos apenas a região Norte, que compreende 3,43% do total, o valor a ser injetado com o 13º dos metalúrgicos é de R$ 235,3 milhões, com o Amazonas correspondendo a 84% do total.
O estudo do impacto do 13º na economia por categoria de trabalho está sendo elaborado pela primeira vez pelo Dieese neste ano. No entanto, segundo o Supervisor Técnico do Escritório Regional, Inaldo Seixas, é possível afirmar que os valores superam o montante do ano passado. “Não temos os dados do ano passado, mas com certeza supera, até porque os valores gerais, considerando todas as categorias, foram superiores esse ano”. Contabilizando todas as categorias, não apenas os metalúrgicos, o valor médio pago teve um acréscimo de 7%, e o número de pessoas que receberão o 13º é 5,5% maior que em 2012.
A maior parcela do 13º fica com a região Sudeste, que compreende 69,84% do total. Puxados principalmente por São Paulo que responde por mais da metade do valor no país, com 51,54% do total e valores que chegam a R$ 3,53 bilhões. No total o 13º dos metalúrgicos injetará 6,8 bilhões na economia nacional divididos entre 2,46 milhões de metalúrgicos.
Na comparação com 2012, houve um avanço de 9,4% no montante pago aos trabalhadores da categoria. O que representa 6,91% do total que será injetado no país entre todos os setores. As outras regiões com maior representatividade são o Sul com 21,55%. O Nordeste equivale a 3,44% e o Centro-Oeste a 1,23%

Atividade industrial

O nível de atividade industrial, medido por meio das horas trabalhadas na produção, registrou alta de 0,7% em outubro, na comparação com o mês anterior, mas o faturamento do setor teve retração de 1,2% no mesmo período, informou nesta segunda-feira (2) a CNI (Confederação Nacional da Indústria), por meio dos indicadores industriais.
“Esse resultado de contrapontos, combinado com oscilações entre queda e crescimento nas variações mensais em 2013, mostra a dificuldade que a indústria encontra para se recuperar”, avaliou a entidade.
Já o emprego industrial ficou relativamente estável, com aumento marginal de 0,2% no mês retrasado, frente a setembro. Na comparação com outubro do ano passado os números da CNI mostram que houve um crescimento de 1% no emprego da indústria.
No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, os dados mostram, porém, que o faturamento da indústria subiu 4,6% em comparação com igual período de 2011 – o maior valor desde 2010 (+10,3%). As horas trabalhadas na produção, entretanto, tiveram pequena alta de 0,1%, enquanto que o emprego industrial subiu 0,7%.
O nível de uso do parque fabril da indústria (capacidade instalada) somou 82,1% em outubro – mesmo patamar de setembro. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, houve queda de 0,3 ponto percentual na comparação com igual mês de 2011.
Com Folhapress

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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