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Dizendo o Q.I. do Pensamento Eficiente (Parte 1)

Eis que ante a iniciação de um novo tempo, no caso 2021, resta um pensar a seduzir o procedimento que melhor se adeque ao período que chega, afastados para bem longe os desacertos recentes, como é bem de ver, não? Nisso colhendo-se valiosos enunciados da lavra de célebres pensadores, aconselhando buscar-se a energia disposta na inteligência espiritual, assim designada essa força universal que nos cerca, por vezes tratada como de roupagem divina, segundo alguns. Vejamos.

Sustentando como alcançar a vitória sobre as emoções prejudiciais, figura como plausível a indicação de William James a de que todo o homem normal dispõe de capacidade suficiente para ter êxito na vida. Há, sobre isso, uma frase que se tornou antológica partida do consagrado filósofo e psicólogo americano, primeiro intelectual a oferecer um curso de psicologia nos Estados Unidos, verbis: “Em relação ao que poderíamos ser, estamos apenas meio despertos. Estamos utilizando uma pequena parte, apenas, dos nossos recursos físicos e mentais. A criatura humana, de um modo geral, está, portanto, vivendo muito aquém de suas possibilidades.”

Segue-se agora, nesta senda, consagrada como autora de inúmeras obras, sustenta Gabriela Cupani, graduada em Jornalismo e Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, verbis: “O QI da alma. Quem busca a conexão com o divino, não importa o credo ou a religião, costuma levar a vida mais na boa em todos os aspectos. Tanto que alguns cientistas já admitem a existência de uma inteligência espiritual, capaz de ajudar a enfrentar os desafios do dia-a-dia.”

Nesse passo convém trazer a passagem do então ministro da Cultura Gilberto Gil, que entoou cantando o que lhe parecia uma verdade ao assegurar que “quem tem alto grau de espiritualidade acha possível enfrentar, com mais leveza e tranquilidade, momentos cruciais da vida.” Daí, é de se indagar se seria a vivência espiritual uma outra forma de inteligência, na medida em que ajuda a resolver problemas de toda ordem? – passaram todos a se perguntar.

Nesse tom, graduada em Ciências Religiosas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, a professora Leonice Kaminski não tem dúvidas quanto a isso, assegurando que sim. A propósito, essa autora foi a primeira a defender, na dissertação de mestrado perante a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que a espiritualidade pode ser enquadrada nos requisitos de Howard Gardner, o criador da teoria das inteligências múltiplas. Segundo ele, além daquela medida pelos testes de QI, ou raciocínio lógico, há muitas outras formas de inteligência. Coloquemo-nos então a listar a seguir as Oito Faces de Gardner: 1. lingüística; 2. lógico-matemática; 3. corpóreo-cinestésica; 4. musical; 5. espacial; 6. intrapessoal; 7. interpessoal; 8. naturalista.

Sucede, cabe indagar, qual o manejo capaz de fazer brotar a relação com o divino a ponto de facilitar a vida? Quanto a essa indagação assegura Leonice que os bem dotados de inteligência espiritual costumam se cuidar mais. Comprovadamente adoecem menos ou se curam mais facilmente. São pessoas que, praticando virtudes, cultivam o perdão, a humildade, a tolerância, a capacidade de olhar e sentir o outro, o que responderia por superar desde as pequenas diferenças nos relacionamentos até as maiores provações.

Tem-se, por certo, que os gênios da inteligência espiritual seriam modelos de perfeição em todas as áreas da vida, desde São Francisco de Assis ao Dalai Lama, não faltando exemplos de quem inspira, ainda que de formas diferentes, uma vida melhor. (Continua).

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