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Segmento familiar tem alta de 10% ao ano e agrega mais R$ 1,4 mi

A piscicultura familiar no Estado já atingiu um ritmo de crescimento de 10% ao ano, com envolvimento de 250 famílias que trabalham em áreas manejadas, segundo dados da ADS (Agência de Desenvolvimento Sustentável). Só nas feiras itinerantes que funcionaram no estacionamento do estádio Vivaldo Lima foram comercializadas cerca de 220 toneladas de pescado de 2004 até o primeiro semestre de 2007. A experiência já rendeu aos piscicultores que apostam na atividade mais de R$ 1,4 milhão nesse período.
Nos últimos quatro anos, mais de 400 toneladas de peixes extraídas da piscicultura familiar chegaram à mesa do consumidor manauense a preços acessíveis. A produção, mais voltada para o tambaqui, é resultado das experiências incentivadas desde 2003 pelo programa estadual Zona Franca Verde em 30 municípios amazonenses.
Segundo o engenheiro florestal, Valdelino Cavalcante, presidente da ADS –órgão responsável pela comercialização dos produtos com o selo qualidade do programa Zona Franca Verde–, o programa de apoio ao desenvolvimento da cadeira produtiva da pesca e aquicultura no Estado vem beneficiando 30 municípios desde 2003, dos quais Iranduba, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva, Careiro, Benjamin Constant, Itacoatiara e Manaus têm produção significativa. Em 2006, o resultado foi de R$ 650 mil de faturamento bruto da produção de áreas manejadas. Para 2007, a estimativa da agência é de R$ 800 mil.
Para Valdelino, além da qualidade do produto, que tem acompanhamento sistemático dos órgãos do sistema Sepror (Secretaria de Estado da Produção), o preço é o principal atrativo, diferentemente, do pescado comercializado nas feiras e mercados locais. Exemplo disso ocorreu no último fim de semana, na feira itinerante organizada pela ADS, no estacionamento da Seduc (Secretaria de Estado da Educação), no bairro do Japiim. Cerca de 1.500 quilos de tambaqui vindos de Itapiranga foram vendidos a preços que variavam de R$ 6 a R$ 7.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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