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Freixenet foca na sua atuação para o Brasil

Maior exportadora mundial de vinhos espumantes e 9ª maior empresa vinícola do mundo, a Freixenet volta o foco para o mercado brasileiro. Este interesse é fruto da parceria com a importadora Preebor do Brasil e tem objetivo bem definido: a empresa espanhola quer a liderança do segmento de espumantes no prazo de cinco anos.
Presente em 150 países, com 15 centros produtores nas principais regiões vinícolas do mundo, a Freixenet vendeu 60 milhões de garrafas no ano passado e obteve um faturamento de 500 milhões de euros. Desse total, 350 milhões de euros (70% da receita) vieram das exportações.
No Brasil, o foco principal será a venda dos emblemáticos cavas Cordón Negro e Carta Nevada, e dos cavas e vinhos premium da Bodega Segura Viudas. Produzido em regiões com Denominación de Origen Cava, como Saint Sadurni D’Anoia, Catalunha, o cava clássico é elaborado com as uvas Macabeo, Parellada e Xarello, pelo mesmo método utilizado na elaboração do champagne.
As primeiras 10 mil caixas dos produtos Freixenet já chegaram ao país e o objetivo da importadora Preebor Company é alcançar a importação de 200 mil caixas/ano. O preço dos produtos ficará entre 50 e R$ 120, números bem abaixo aos dos similares franceses.
Para tornar a empresa e seus produtos mais conhecidos do consumidor brasileiro, a Preebor Company e a Freixenet investirão cerca de US$ 4.5 milhões nos próximos três anos.
 
Mercado
promissor

Em fase de desenvolvimento, o mercado nacional de espumantes está na faixa de 20 milhões de litros/ano, número que poderá ser 30% maior no espaço de uma década. O país, acredita a Freixenet, tem potencial para ser o seu maior mercado na América Latina.
Hoje, a Alemanha é o grande mercado consumidor de espumantes da empresa, contabilizando três garrafas por habitante, seguida por França e Espanha. O Japão, onde a Freixenet chegou na década de 1990, com 10 mil caixas, consome hoje 600 mil caixas/ano.
Para o Brasil, a Freixenet trará também outras linhas de espumantes de sua subsidiária argentina, com preços que oscilarão entre R$ 30 e R$ 50. No entanto, são os produtos do segmento premium que deverão se tornar o maior negócio da Preebor do Brasil, empresa gaúcha criada há seis anos por Leonardo Albuquerque e a uruguaia Longitud69, que atua na produção de azeites virgens e vinhos tranqüilos.
A palavra cava significa adega subterrânea ou bodega, uma referência aos barris em que o espumante é produzido e cuja aceitação aumenta em vários países do mundo. Prazeroso ao paladar, tem preço acessível e processo de produção extremamente cuidadoso. Desde o século 19 é o mais importante produto manufaturado da Catalunha.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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