As desonerações para aquecer a economia e enfrentar a crise foram reestimadas pelo Ministério da Fazenda para R$ 91,5 bilhões em 2014. Neste ano, são R$ 72,1 bilhões em redução de impostos. Os números foram apresentados ontem pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, durante o sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).
Para Holland, o investimento na economia brasileira é sustentável. “Todos [os levantamentos] têm mostrado que o investimento, de forma geral, tem tido comportamento diferente da média geral do resto do mundo e crescido consistentemente”, destacou.
Para embasar sua avaliação, o secretário citou dados de produção de bens de capital, que ficou em 24,4% em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. Para ele, são dados que mostram um segundo trimestre “que vem muito bem”. “Não temos dados observados de maio, mas temos sondagens diversas indicando que continuamos nessa trajetória, o que é muito bom. E o Brasil deve mostrar mais uma vez, em 2013, crescimento dos investimentos superior ao crescimento econômico.”
Holland comentou também a avaliação da agência de classificação de risco Stand & Poor’s, que reduziu a nota do Brasil para uma perspectiva negativa. “Não analisamos o documento como um todo, mas, nele, a agência tem um processo de dois anos de avaliação. Nesse intervalo de tempo, conseguiremos demonstrar com muita tranquilidade que o crescimento brasileiro segue firme e que os investimentos seguem bem”, disse ele.
Desonerações devem chegar a R$ 91,5 bilhões em 2014
Redação
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