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BC continua ausente e dólar fecha

O dólar comercial foi negociado a R$ 1,955 para venda, em queda de 0,45%, nos últimos negócios do dia. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,080 (valor de venda), com decréscimo de 0,47%.
No primeiro dia útil de setembro, o Banco Central continua ausente do mercado de câmbio, sem realizar o leilão de compra de moeda promovido diariamente nos últimos meses.
A ausência de negócios nos Estados Unidos, por causa do feriado local (“Dia do Trabalho”) esvaziou o mercado de câmbio doméstico. Profissionais de mercado afirmam que o giro foi de pouco de US$ 320 milhões, quando num dia normal o volume é US$ 1 bilhão a US$ 3 bilhões. A taxa passou o dia em queda moderada, retomando a tendência de queda predominante neste ano.
Esse “viés” de baixa da taxa cambial é favorecido pelo nível alto das reservas internacionais (US$ 160 bilhões) e pelo desempenho da balança comercial, ainda fornecendo saldos positivos entre compras e vendas para o exterior.
Analistas ressaltam, embora seja difícil um retorno à casa dos R$ 2, o cenário de menor liquidez (diminuição das captações externas) e de maior risco mundial (com as turbulências financeiras recentes), tornam improvável que o preço da moeda americana retorne para R$ 1,85. No último boletim Focus, os analistas mantiveram a projeção de R$ 1,90 para o dólar em dezembro.
“Um certo otimismo voltou ao mercado, mas ainda não é o fim da crise. No próximo dia 11, os bancos americanos começam a divulgar balanços e o mercado espera que podem surgir alguns dados ruins”, afirma Nélson Moraes, gerente da mesa de câmbio da corretora Fluxo. “Pessoalmente, não acredito que o mercado volte a viver dias como aquela quinta-feira fatídica, em que a Bolsa chegou a cair 8%. Vai ter volatilidade, mas com um pouco mais de calma”, acrescenta.

Juros futuros

O mercado futuro de juros abriu o mês em queda. O contrato para janeiro de 2008 apontou juros de 11,15% ante 11,17%, na sexta-feira. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada cedeu de 11,55% para 11,47%. No contrato de janeiro de 2010, a taxa negociada passou de 11,82% para 11,71%.
Na Europa, as bolsas fecharam em alta. Os investidores se concentraram nas ações de empresas européias, com destaque para Gaz de France, Suez e DaimlerChrysler.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,19%, com 6.315, 20 pontos; a Bolsa de Frank- furt teve ganho de 0,14% e fechou com 7.648,58 pontos; a Bolsa de Milão fechou em alta de 0,34%, com 31.388 pontos; a Bolsa de Amsterdã fechou em alta de 0,50%, com 525,36 pontos; e a Bolsa de Madri fechou em alta de 0,48%, com 1.602,64 pontos no índice Madrid General.
A exceção do dia foi a Bolsa de Paris, que encerrou o dia em baixa de 0,20%, com 5.651,27 pontos. O Deutsche Bank elevou sua meta de preços para as ações da DaimlerChrysler ao avaliar que, após a separação da americana Chrysler, as margens de ganhos da alemã Daimler deverão aumentar. A DaimlerChrysler venderá uma participação de 80,1% na Chrysler ao investidor financeiro Cerberus Capital Management por 5,5 bilhões de euros (US$ 7,48 bilhões). No domingo, o conselho de administração da empresa Suez aprovou a fusão com o grupo público Gaz de France.
O Estado francês se reservará 34% do novo grupo GDF-Suez, que controlará 35% do setor ambiental (água, limpeza) da Suez, de acordo com o novo esquema apresentado aos administradores.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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