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Desempregado pode recorrer a empresas

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Com o fechamento de fábricas no PIM (Pólo Industrial de Manaus), muitos profissionais passaram a vivenciar uma situação, na maioria das vezes, inesperada: o desemprego. Para quem não sabe exatamente o que fazer a fim de obter um novo posto em meio à concorrência acirrada no mercado de trabalho, o indicado, segundo empresas de recrutamento e seleção, é investir em cursos e até buscar uma assessoria especializada em recolocação.
Segundo a coordenadora de marketing da MD Consultoria, Adriana Fiuza, vários dos currículos que chegam em suas mãos são extensos e prolixos, e por isso são prontamente descartados. Esse fato, de acordo com ela, mostra que a preocupação com os dados relativos à formação profissional deve ser o primeiro caminho para quem acabou de perder o emprego.
“Quem faz recrutamento busca praticidade, e em alguns currículos é difícil encontrar a habilidade que procuramos para nossos clientes. Esses são automaticamente descartados, pois a análise do candidato começa por aí, pela forma como as informações são postas e como a pessoa se comunica”, disse Adriana. O ideal, segundo ela, para quem não pode pagar um profissional, é procurar literaturas que indiquem como preparar o currículo da melhor maneira possível.
A coordenadora explicou que o investimento em consultoria para recolocação no mercado de trabalho está entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, inicialmente. “Nem todos podem usufruir dessa vantagem, mas algumas categorias profissionais, como os executivos, devem procurar esse tipo de ajuda, pois vale a pena”, ressaltou. No entanto, Adriana afirmou ser fundamental fazer levantamentos sobre a empresa prestadora desse tipo de serviço.

Cuidado com o recrutador

Deve-se, de antemão, avaliar a idoneidade do recrutador, e procurar pessoas que indiquem as empresas que trabalham com seriedade. O tempo de mercado também é importante na hora de buscar auxílio, além de verificar o que de fato o RH oferece, a fim de não se criar falsas expectativas. “Muitos talvez lembrem das fraudes nesse setor divulgadas na imprensa há uns anos, e por isso essas preocupações são relevantes”, disse Adriana Fiuza.
“Deve-se reconhecer os pontos fracos com humildade e refletir sobre como melhorá-los, além de tentar descobrir o real motivo da demissão”, observou a coordenadora. “Somente com essa informação dá para traçar um plano de ação para retornar a ativa”, completou.
Para a psicóloga da Gelre Trabalho Temporário, Auxiliadora Carneiro, a falta de qualificação leva muita gente a procurar a informalidade ao serem despedidas de seus empregos. “Quando buscam outras oportunidades, ficam frustradas, pois vêem que não há espaço no mercado pra quem não for capacitado”, afirmou. “É importante fazer investimentos em si mesmas, em cursos, por exemplo”, completou.
Segundo o proprietário da Gelre, Jonas Campelo, 300 pessoas são chamadas semanalmente para propostas de emprego, no entanto, o fraco desempenho delas em provas básicas de português e matemática torna difícil atender às empresas que buscam aumentar o quadro de pessoal. “Apenas 10% dos candidatos são aproveitados, o que nos leva a acreditar que ou o ensino está cada vez mais fraco ou não há interesse por parte das pessoas para buscar melhoras no seu nível de conhecimento”, disse.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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