Com o objetivo de desenvolver produtos inovadores na área de fitoterápicos e fitofármacos para serem incluídos na lista de medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde), por meio do Ministério da Saúde, foi criada oficialmente ontem a Rede Fito-Amazônia, a ser integrada por diversos atores sociais envolvidos com a cadeia produtiva.
A solenidade ocorreu no auditório do CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia), que será a sede da Rede Fito-Amazônia na região.
O pesquisador coordenador de Programas e Projetos Estratégicos da Fiocruz e também coordenador da Rede de Inovação de Biodiversidade na Amazônia, Edmundo Gallo, da qual faz parte a Rede Fito-Amazônia, estima que até o final do ano deverão ser identificados os primeiros produtos com potencial para serem desenvolvidos a partir de pesquisas e informações dos integrantes da rede, com prioridade para aqueles que melhor atenderem às demandas da sociedade amazonese.
“Os fioterápicos, fitofármacos, repelentes e inseticidas são os que têm maior interesse por parte da população”, afirma.
De acordo com pesquisador Glauco de Kruse Villas Boas, representante da Fiocruz junto ao Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicas, o projeto ganhou impulso com a edição do Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, que lançou a política nacional para o desenvolvimento de medicamentos de origem vegetal em quatro biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica).
Rede vai desenvolver produtos no CBA
Redação
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