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Tecnologias do futuro já chegaram ao Brasil

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Inteligência Artificial e Blockchain são nomes que podem gelar a espinha de muita gente que vê em novas tecnologias ameaças para o seu futuro e emprego. No entanto, o que se vê é bem diferente disso: o avanço trazido por essas e outras ferramentas está ajudando a resolver problemas graves do mundo atual. É o que defendeu Luís Liguori, CTO da IBM Brasil, em palestra no Gartner Symposium/ITxpo 2017, grande evento da área de TI, realizado em outubro, em São Paulo.

Durante a apresentação, o executivo da IBM destacou características-chave das máquinas cognitivas em relação a outras ferramentas. Em primeiro lugar, essa computação entende a linguagem natural e pode fazer análise semântica do que é dito ao invés de simplesmente usar os termos principais da frase. Além isso, a inteligência artificial gera e avalia as informações na hora e pode aprender e se adaptar a diferentes necessidades.

Com tais qualidades, a computação cognitiva já é usada por advogados para analisar e chegar mais rápido a respostas de ações; por chefs de cozinha ao calcular o preparo de alimentos; por montadoras de carros ao ligar os PCs de bordo a instrumento de telemetria; em tratores para ajudar na agricultura; entre outros. No Brasil, um exemplo de destaque é a área de oncologia, na qual médicos são empoderados com conhecimento gerado em todo o mundo sobre o tratamento do câncer.

Com tantas aplicações úteis da computação cognitiva, Luís Liguori destacou em sua palestra que prefere o termo “Inteligência aumentada” ao invés de “artificial”. Para o executivo, as novas ferramentas misturam a inteligência das máquinas/robôs à do ser humano, agregando valor ao trabalho.

Outra tecnologia que chega para facilitar a vida das pessoas é o blockchain, especialmente na área de segurança. A ideia é reunir informações dos usuários, como cadastros, em um único banco de dados confiável e atualizado, dando mais segurança a atividades como negócios e movimentações financeiras.
Imagine a situação: uma pessoa vive durante a sua juventude em uma cidade pequena, onde faz compras e abre uma conta no banco com o cadastro 1. Anos depois, a pessoa arruma o emprego e muda para uma cidade maior e abre uma nova conta em outro banco, gerando um segundo cadastro. Por fim, o indivíduo precisa se mudar de Estado e gera uma terceira versão do seu cadastro pessoal em outra instituição.

No modelo convencional, é provável que as três versões de cadastros feitos pelo indivíduo coexistam e que cada empresa fique com um modelo diferente e, muitas vezes, desatualizado. Isso, além de dificultar a troca de informações, pode facilitar fraudes nas mãos de pessoas mal-intencionadas. É aí que o blockchain entra para corrigir essa falha grave.

Ao propor uma fonte de dados unificadas e de fácil acesso, o blockchain facilita tanto a vida do consumidor como a das empresas. No lado do indivíduo, a tecnologia representa uma economia de tempo, uma vez que não será mais preciso criar ou atualizar cadastros muito antigos, já que as alterações serão informadas às instituições automaticamente. Já do lado das corporações, a medida ajuda a diminuir custos e também minimizar os riscos de fraudes.

De acordo com Luís Liguori, uma das principais características do blockchain é que as informações são imutáveis, ou seja, o que for alterado em um lugar será modificado em todos os outros obrigatoriamente.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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