Produção de alumínio primário no Brasil cresce 2,1% no mês de janeiro

A produção de alumínio primário no Brasil em janeiro cresceu 2,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, chegando a 139,8 mil toneladas, segundo dados divulgados pela Abal (Associação Brasileira do Alumínio) na última sexta-feira.
De acordo com dados da entidade, o maior aumento foi registrado na produção da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), empresa do grupo Votorantim. A companhia ampliou o seu volume em 13,6%, saindo de uma produção de 34,6 mil toneladas em janeiro do ano passado para 39,3 mil toneladas registradas no mês passado.
De acordo com a assessoria de imprensa da CBA, o aumento de se deu em razão de uma ampliação realizada pela empresa na fábrica da cidade de Alumínio, no interior de São Paulo, em janeiro do ano passado. A capacidade da planta foi aumentada de 400 mil toneladas para 456 mil toneladas.
O segundo maior aumento registrado no mês foi da BHP Billiton, cuja produção passou de 15,1 mil toneladas para 15,4 mil toneladas, um incremento de 2% Já a Alcoa cresceu 0,3%, somando 31 mil toneladas.
As demais fabricantes de alumínio primário, enquanto isso, registraram queda na produção no mês de janeiro.
A maior retração ficou por conta da Novelis, que teve uma queda de 9,7%. Sua produção caiu de 9,3 mil toneladas em janeiro do ano passado para 8,4 mil toneladas. Já a Valesul teve queda de 3,8%, para 7,5 mil toneladas, e a Albras caiu 2,6% para 38,2 mil toneladas.
Jornais europeus publicaram na semana passada previsões de que os preços do alumínio poderão disparar cerca de 42% este ano para um valor recorde de US$ 4 mil por tonelada. A atual cotação do metal é de US$ 2.820. A previsão foi feita pelo Barclays Capital, em seu mais recente documento de análise sobre commodities.
Oos preços do alumínio estão já nos níveis mais altos dos últimos sete meses devido a receios de problemas com oferta. Os analistas do Barclays Capital identificam dois fatores que poderão levar à escalada do preço do alumínio para valores recorde.