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O Brasil está preparado para encarar o metaverso?

O metaverso já está entre nós, mas ainda há muitas dúvidas sobre a tecnologia entre os brasileiros, o que não os impede de acreditar que sim, trata-se de algo positivo. A On The Go, ouviu 401 pessoas maiores de 16 anos e com acesso à internet para realiza o estudo Descomplicando o Metaverso – O que os brasileiros acham do Metaverso.

Segundo o levantamento, 56% dos participantes afirmaram que já ouviram falar no termo metaverso, enquanto que 55% definiram com exatidão o significado do conceito e 12% afirmaram se tratar de uma “grande empresa de tecnologia”. Além disso, 8% dos entrevistados disseram acreditar que o conceito faz parte de uma teoria da física e 6% disseram que tal nome faz referência a um conjunto de lojas virtuais acessadas a partir de óculos de realidade virtual.

Ainda seguindo os dados coletados pela On The Go, nota-se que a maior parte dos brasileiros que responderam à pesquisa possuem visão positiva com relação ao metaverso, tendo em vista que 72% creem que ele é o futuro da tecnologia, 70% dizem que é uma tendência promissora, enquanto que 65% falaram que é uma “evolução natural da internet”.

Uma pesquisa da Ipsos realizada com países dos cinco continentes mostrou um resultado similar. Segundo o levantamento, para 60% dos brasileiros o envolvimento com a realidade virtual no cotidiano é algo positivo. O resultado foi superior à média global sobre o tema, que ficou em 50%. Só China e Índia tiveram índices maiores que o Brasil. O estudo da Ipsos mostrou que o brasileiro está atento às transformações

Metaverso cai no gosto dos brasileiros 

O Brasil parece seguir a tendência mundial com relação ao conhecimento do consumidor sobre as características do metaverso. Nos Estados Unidos, por exemplo, apesar da maior parte dos norte-americanos não estarem aptos para conceituar, com exatidão, o significado desta expressão, mais da metade deles já ouviram falar de alguma plataforma que faz parte deste universo, como o Fortnite e o Roblox. Esta informação, a propósito, faz parte de um estudo publicado em 2022 pela empresa de consultoria empresarial McKinsey & Company.

O levantamento em questão entrevistou mais de mil pessoas entre 13 e 70 anos e revelou que quase 30% desse público já experienciou o metaverso por meio de jogos. Além disso, 10% disseram que já vivenciaram algum projeto relacionado à realidade aumentada e que gostaram dessas novas alternativas virtuais. Nesse sentido, a pesquisa confirma que, nos Estados Unidos, o metaverso tende a se consolidar ainda mais e a fazer parte do futuro de todos os cidadãos, conforme as expectativas do público em geral dão a entender.

Segundo a análise, a expectativa é que a geração Z e os millennials passem cerca de quatro horas por dia no metaverso nos próximos cinco anos, enquanto que as gerações anteriores também passem parte considerável do dia neste novo universo, seja por meio de jogos e festivais de música e cinema, seja por meio de compras e viagens imersivas.

Apesar das semelhanças entre as expectativas dos consumidores brasileiros e norte-americanos, o Brasil terá alguns desafios a serem vencidos no processo de consolidação e engajamento do metaverso, como o fator “custo”, que pode ser muito elevado por conta do hardware ser comercializado em dólar.

O diretor comercial da RS Transitários, empresa focada em logística nacional e internacional, Raphael De Oliveira Schroeder, relembra que o investimento ligado ao desenvolvimento dessa nova realidade tende a ser alto, enquanto que o retorno financeiro ainda é – relativamente – incerto: “no Brasil, quando pensamos em investimento no metaverso para a empresa, o primeiro desafio a ser enfrentado é a segurança do investimento e previsão de retorno”, afirma.

“Aqui na RS Transitários, estamos investindo na aquisição dos óculos VR (óculos de realidade virtual), pensamos na sensação de proximidade em poder fazer reuniões ou encontros com outros freight forwarders, em qualquer local do planeta e sem sair do escritório. Como é algo novo, uma das facilidades que encontramos são os profissionais especializados neste ramo, o que auxilia no processo de aquisição e desenvolvimento dos softwares. Apesar disso, pensando no usuário comum, tais tecnologias, ainda que revolucionárias, possuem um alto valor de custo”, complementa Raphael De Oliveira Schroeder.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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