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Múcio nega reedição do tributo e diz que derrota no Senado foi democrática

O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) negou que o governo pretende aumentar impostos e criar novos tributos para compensar o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Múcio reiterou que não está sendo examinada uma alternativa para recriar a contribuição. Segundo o ministro, o “imposto do cheque” foi “democraticamente” derrotado pelo Senado. “Não é pensamento do governo reeditar a CPMF. Por decisão democrática, a CPMF será encerrada no dia 31 de dezembro”, afirmou Múcio.

Pela manhã, Múcio participou de uma reunião de emergência comandada pela ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) com a equipe econômica para avaliarem os efeitos do fim da CPMF e os cortes na proposta orçamentária. Depois da reunião, Mantega concedeu uma entrevista coletiva anunciando as providências que serão tomadas pelo governo.

“Só o ministro da Economia pode responder isso. Ele é competente, talentoso, ele é demais. Espero que até o final da semana ele tenha essas soluções”, afirmou Múcio, desconversando sobre os detalhes das eventuais medidas que serão adotadas pelo governo.

O presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador José Maranhão (PMDB-PB), e o relator, deputado José Pimentel (PT-CE), evitaram afastar as hipóteses de recriar uma proposta sobre CPMF e de novos tributos.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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