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Mercado imobiliário mantém otimismo

Com faturamento de R$ 88 milhões em VGV (Valor Geral de Venda) somente no mês de julho, o mercado imobiliário do Amazonas se mantém otimista nas vendas. Segundo a pesquisa mensal do setor, apresentada pela Ademi-Am (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas) foram vendidos 258 imóveis em Manaus durante o período. Ainda de acordo com a associação, os bons números demonstram que o setor já está respirando tranquilo e que os investidores voltaram a adquirir novos imóveis.
Os imóveis do bairro da Paz, na zona Centro-Oeste foram os mais procurados com 49 novas vendas. A pesquisa também mostra que bairro de Ponta Negra, localizado na zona Oeste de Manaus teve a segunda posição com a venda de 35 unidades e em terceiro lugar ficou bairro de Gilberto Mestrinho, na zona Leste, com 23 imóveis negociados. Já os bairros de Adrianópolis e Ponta Negra possuem o maior número de unidades disponíveis para vendas com 753 e 674, respectivamente.
Segundo o superintendente da Ademi-AM, Valmir Franco a recuperação tem sido alavancada pela possível estabilidade da econômica, além da realização de feirões de imóveis. “Somados esses eventos pontuais que atraem o público com esse momento específico em que, os indicadores da economia pararam de cair, mostram uma tendência de crescimento devido a volta da confiança do consumidor”, afirma. Ele acrescenta que o mercado continua com grandes ofertas. A capital obteve um VSO (Venda Sobre a Oferta) de 6,7% em julho.
O levantamento que é produzido de acordo com as informações repassadas mensalmente pelas empresas à Ademi-AM, também aponta que a faixa de preço do metro quadrado com maior número de vendas ficou entre R$ 3 mil a R$ 4 mil em Manaus. Sendo resultado do metro quadrado das 105 unidades do projeto ‘Minha Casa Minha Vida’ que foram comercializados. No mês de maio, o valor era de R$ 4.804,10 e em junho chegou a R$ 4.872,46, totalizando 23.103 m2 vendidos.
Depois de sucessivas quedas, o setor começou a registrar melhora no indicador de 2016 a partir de junho, quando foram vendidos 338 imóveis na capital, movimentando mais de R$ 110 milhões. Em seguida, março teve 310 unidades vendidas, resultando em mais de R$ 98 milhões em vendas. Já no mês de julho foram vendidos 258 imóveis na capital amazonense, o que movimentou mais de R$ 88 milhões em VGV. Em janeiro deste ano foram vendidos 242; em fevereiro 252; em abril 218; e em maio 176.

Facilidades contribuem

Franco comenta que as facilidades do mercado imobiliário contribuem para que, o período continue sendo favorável para quem quer adquirir um imóvel no Amazonas. “Tem a flexibilidade da negociação das taxas de juros junto às incorporadoras e os imóveis em pronta-entrega com até cinco anos de condomínio grátis. Hoje é possível encontrar descontos de até 30% e facilidades de parcelamento e planos vantajosos para o cliente realizar o sonho da casa própria”, avalia. Ele destaca ainda que, os bancos estão com menos restrição e gerando mais créditos. O ano passado fechou com mais de R$ 1 bilhão em faturamento, sendo que o somatório dos primeiros seis meses de 2016 registrou R$ 550 milhões em imóveis vendidos. Franco explica que, historicamente o mercado como um todo só aquece no segundo semestre do ano. “Se fizermos um comparativo de 2015 com 2016 praticamente teremos o mesmo cenário, mas acreditamos que este ano o resultado deve ser melhor”, conclui o superintende da Ademi-Am.

Minha casa, minha vida

Segundo dados da Ademi-Am, com 85 unidades comercializadas, a faixa de preço que obteve a maior quantidade de vendas ficou na média de R$ 150,01 mil até R$ 250 mil, do “Minha Casa Minha Vida”. Em junho, a faixa de preço com maior número era entre R$ 3 mil a R$ 4 mil, com 116 unidades vendidas. Do total de 338 imóveis vendidos no sexto mês do ano, 129 faziam parte do programa.
A pesquisa mostra ainda que, a faixa de preço médio de imóveis caros foi de R$ 400,01 mil até R$ 600 mil com 61 unidades, obtendo a segunda melhor venda. Em terceiro lugar, ficou a faixa de R$ 250.000,01 a R$ 400 mil com 42 unidades comercializadas. Com 104 unidades comercializadas, os imóveis com dois quartos foram os mais vendidos no período, restando 669 unidades no estoque. As unidades comercializadas do programa contribuíram fortemente para esse número.
De acordo com a Ademi-Am, as vendas não são restritas em uma única zona da cidade. Para a entidade, compradores com todos os perfis e necessidades têm conseguido a casa própria, devido o poder de negociação que têm diante das empresas responsáveis pela venda.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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