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Mário Frota contesta declaração de petistas

O vereador Mário Frota, líder do PSDB na CMM (Câmara Municipal de Manaus), contestou a versão do vereador Waldemir José (PT) em entrevista concedida ao jornal ‘A Crítica’ do último sábado (23/11) intitulada: ‘Caso de Propina: “Queremos a Verdade”’, de que estaria agindo de forma subalterna ao prefeito Arthur Neto (PSDB) nas investigações que apuram denúncia feita pelo advogado Félix Valois de que, supostamente, quatro parlamentares do Poder Legislativo Municipal tentaram subornar um empresário da área de construção civil negociando emendas junto ao Plano Diretor da cidade com a promessa de aumentar a altura dos novos prédios a serem construídos em Manaus de 18 para 25 andares.
De acordo com Mário Frota, que está na presidência da Comissão Especial de Sindicância que apura essas denúncias, o prefeito em momento algum interferiu nas decisões do Legislativo “porque ele é um parlamentar experiente, respeitado em todo o país e tem uma biografia a ser preservada”. “O vereador do PT foi muito infeliz nas suas declarações, insinuando que estamos atrasando as investigações, quando deixamos de recorrer ao MPE (Ministério Público Estadual), porque estamos sob a tutela de Arthur. Se eles querem aparecer, porque não se compenetram em apurar o mensalão? Eu sou primeiro a apoiar”.
Mário Frota lembra ainda que a partir do momento em que as denúncias se tornaram públicas, o presidente da Casa, Bosco Saraiva (PSDB), instituiu uma Comissão de Sindicância, formada por advogados, para apurar a verdade com a finalidade de dar uma satisfação para a sociedade porque a instituição foi envolvida em escândalo e todos os vereadores são suspeitos, até prova em contrário.

Principais providências

A Comissão de Sindicância, depois de convidar a imprensa, ouviu o denunciante, Félix Valois, que não quis dar o nome dos supostos vereadores envolvidos na denúncia, a pedido do empresário, sob a alegação de que ele (o empresário), teme represálias.
Depois de ouvir Félix Valois, a Comissão foi ao secretário estadual de Segurança Pública do Amazonas, coronel PM Paulo Roberto Vital, para pedir agilidade nas investigações e, em seguida, os vereadores formalizaram denúncia junto ao delegado geral, Josué Rocha, que nomeou o delegado George Gomes para iniciar a apuração dos fatos.
Mário acrescenta ainda que ele e Arthur Neto, quando no Congresso Nacional, deixaram registrado um histórico de lutas no combate à corrupção e, como deputados federais, lutaram juntos contra o regime militar, ajudando o Brasil a voltar a ser democracia. “Não podemos colocar uma faca no pescoço do Félix (Valois) para ele dizer o nome dos supostos vereadores envolvidos. Casos como esse requerem alguma demanda de tempo. Não sou subalterno e nunca serei, porque existe respeito recíproco entre eu e o Arthur. Assim como o prefeito, eu também tenho uma biografia a zelar, onde não consta telhado de vidro”, finalizou o vereador.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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