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Maioria aposta em alta no Dia dos Pais

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O varejo aposta em alta no resultado das vendas do Dia dos Pais, segundo pesquisa de perspectiva empresarial da Serasa Experian. Dos entrevistados, 55% aguardam mais faturamento, o maior patamar registrado desde o início da pesquisa, em 2005. Já 39% acham que o desempenho repetirá 2009 e apenas 6% prevêem queda.
Os economistas da Serasa lembram, por meio de texto distribuído à imprensa, que a base de comparação é sólida, uma vez que no Dia dos Pais de 2009 a economia havia saído da crise e já apresentava expansão. “Isso aumenta a expressão dos números atuais, diferentemente das datas que tiveram como base de comparação a primeira metade daquele ano, dividido entre crise [1º trimestre] e recuperação [2º trimestre]”, salientaram. No Dia dos Pais de 2009, 41% dos entrevistados trabalhavam com aumento do faturamento, contra 41% com estabilidade e 18% com queda.
As grandes empresas são as mais otimistas. São 80% de seus entrevistados prevendo faturamento melhor, enquanto nas médias o otimismo é compartilhado por 60% dos entrevistados e nas pequenas, 54%. As apostas se concentram na Região Nordeste (67%), seguida por Centro-Oeste (61%), Sudeste (55%), Norte (53%) e Sul (50%).
De acordo com os varejistas, os presentes que vão liderar a demanda são roupas, sapatos e acessórios (55% dos entrevistados); celular (23%); eletrônicos (6%); perfumaria e cosméticos (6%); vinhos e bebidas (2%); jantar/almoço em restaurante (1%); jóias, relógios e canetas (1%); CD´s, DVD´s e livros (1%); computador / impressora (1%); jogos eletrônicos (1%) e outros (3%).
A expectativa é que 51% das vendas sejam a prazo e 49% à vista. O comércio aponta que as compras à vista para o Dia dos Pais 2010 serão compostas por: dinheiro (39%); cartão de crédito (25%); cartão de débito (18%); cheque (16%) e cartão da própria loja (2%). A projeção para as vendas a prazo é que sejam distribuídas por cartão de crédito parcelado (43%); cheque pré-datado (33%); financiamento ou crediário (16%); cartão de débito parcelado (4%); cartão da loja parcelado (2%) e outros (2%).

Prazos longos

Na análise dos economistas, a Pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial para o Dia dos Pais 2010 mostra que o varejo preserva otimismo, praticamente, repetindo os patamares do Dia dos Namorados, a despeito da alta dos juros, e do maior endividamento e inadimplência do consumidor.
A evolução do crédito, com prazos cada vez mais longos, é uma das razões apontadas. “Destaca-se o crescimento das transações com cartões de crédito, tanto à vista como parcelado, ocupando fatia cada vez maior nos meios de pagamentos”, frisaram.
Os economistas da Serasa destacam ainda que, no que diz respeito a presentes, embora roupas, sapatos e acessórios sejam os itens mais demandados, os celulares ganharam posição. A cada quatro presentes comprados, praticamente, um será celular.
“De forma geral, pode-se esperar que na ressaca da Copa, as condições financeiras do consumidor acabem definindo a opção por presentes de menor valor agregado e parcelado. As promoções do varejo certamente serão determinantes para mudar a sinalização. A par disso, as grandes empresas do varejo aparecem como as mais otimistas”, encerraram.

Varejo projeta crescimentos de 5,6% em julho e 6,2% em agosto

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) divulgou ontem os resultados do IAV (Índice Antecedente de Vendas) referente ao trimestre corrente (julho, agosto e setembro). De acordo com o levantamento, a previsão dá continuidade ao crescimento efetivo registrado em junho, que foi de 4% em comparação ao total das vendas do mesmo mês em 2009.
Na evolução esperada, julho terá aumento de 5,6% nas vendas, e, em agosto, o índice chega a 6,2%. O recorde do período é aguardado para setembro, com pico estimado em 6,5% – todas as estimativas são sazonais em relação aos mesmos meses do ano passado.
Os índices mostram que o resultado efetivo das vendas de junho, assim como a expectativa de crescimento das vendas entre julho e setembro, devem continuar crescendo de forma considerável e consistente.

Redução de ritmo

A expectativa, contudo é de desaceleração. “Seguindo o exemplo do próprio PIB brasileiro, o avanço do varejo nos próximos meses será, porém, menos intenso que o alcançado no início do ano, quando a expansão nas vendas ultrapassou dois dígitos, evoluindo de 10,4% (janeiro) para 15,7% (março)”, ponderou o IDV, por meio de texto distribuído à imprensa.
A redução no ritmo de crescimento é, conforme a entidade, decorrente de fatores como a redução dos estímulos governamentais –a exemplo do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado)–, que eram capazes de desonerar preços e estimular o consumo.
A expectativa do mercado quanto à elevação da taxa básica de juros também é uma das causas apontadas pelo instituto. “Com o processo de alta da Selic iniciado em abril, há previsão de que ela venha superar os 12% ao ano no final de 2010, trazendo como consequência a redução nas vendas de bens duráveis que, por sua vez, apresentam maior dependência de financiamentos para aquisição”, avaliou.
Outra característica que influência os indicadores, conforme o IDC, é a baixa base de comparação sazonal, uma vez que “sinais claros de recuperação nas vendas só foram mostrados a partir do segundo semestre de 2009”.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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