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Lula anuncia criação do Ministério dos Povos Originários

MARCELO PERES

Face: marcelo-peres  Twitter: @JCommercio 

Em campanha política no Amazonas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também prometeu criar o Ministério dos Povos Originários e ainda viabilizar políticas que valorizem os povos indígenas. Ontem, ele visitou as instalações do Musa (Museu da Amazônia), acompanhado do senador Eduardo Braga (MDB-AM), candidato ao governo do Amazonas nas próximas eleições, e da sua vice na chapa, Anne Moura (PT). E também do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Lula apresentou propostas para representantes de 35 federações de meio ambiente na visita ao Musa. ““Vamos permitir que aqueles que estiveram antes de nós possam cuidar e preservar nosso ecossistema e nosso bioma, acima de tudo da nossa Amazônia”, afirmou, referindo-se aos povos tradicionais de uma região hoje tão cobiçada mundialmente.

O presidenciável conversou com 12 lideranças indígenas. Ameaças à rica biodiversidade, proliferação do crime organizado e invasão de terras demarcadas foram os principais temas em pauta.

Lula também disse ser necessário ser o combate ao garimpo ilegal e extrativismo da Amazônia. E defendeu mais a presença do Estado em regiões distantes, que praticamente não contam com o apoio do poder público, abrindo precedentes para a extração ilegal de madeira, de minérios, para a pesca ilegal em terras demarcadas, motivando assassinatos de jornalistas e ambientalistas.

Segundo o presidenciável, os seus governos anteriores triplicaram praticamente a proteção da Amazônia, prevenindo assassinatos de lideranças indígenas e de ativistas da causa ambiental.

Braga compartilhou das mesmas ideias do líder do PT. Além da preservação, o parlamentar ressaltou ser importante preservar também as vidas que vivem na floresta. Segundo o senador, um dos principais problemas dos povos originários é a fome. “Sem vencer a fome e a miséria do povo que vive nas florestas, é impossível salvar a natureza e o nosso meio ambiente”, afirmou.

O senador também falou sobre a importância da rica biodiversidade amazônica para fortalecer o agronegócio brasileiro e outros países, sustentando a economia mundial. “E não recebe um centavo por isso”, questionou. E emendou.  “Nós não conseguimos transformar isso em política socioeconômica ambiental para beneficiar quem vive na floresta e depende dela para comer, sobreviver e sustentar a sua família”, disse.

Marcelo Peres

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