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Insumos para eletroeletrônicos pesaram mais

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As importações e exportações do Amazonas começaram o ano em alta na comparação com 2017, aponta balança comercial do Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços). Foram mais de US$ 1 bilhão importados em janeiro de 2018, contra ‘apenas’ US$ 649,6 milhões em igual mês do ano passado. A variação foi 45% superior.

Insumos para fabricação de TV, rádio, telefones celulares, dentre outros, compõem a lista dos itens mais demandados pelo PIM (Polo Industrial de Manaus) no período. Já as exportações tiveram crescimento de 69,5% no mesmo tipo de confronto. China e Argentina impulsionam o resultado da balança comercial amazonense.

Para o presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antonio Silva, o incremento produtivo representa um ciclo sazonal, puxado principalmente por produtos do segmento de eletroeletrônicos. Ele explica que para atender à demanda, as indústrias precisam dispor de insumos para a fabricação, oriundos em boa parte, de outros países.

“Estamos nos preparativos para a produção de televisores no PIM para atender a demanda da Copa do Mundo. O processo produtivo demanda insumos, por isso o aumento no índice da importação e esse aquecimento deve refletir também nos números das exportações, quando os produtos começarem a ser escoados”, prevê.

Segundo o Mdic, o Amazonas importou em janeiro de 2018, US$ 1 bilhão frente aos US$ 649,6 milhões no mesmo mês de 2016. Uma diferença de 357,6 milhões e variação positiva de 45%. Na comparação com dezembro de 2017 (673,2 milhões), a alta foi de 49,7%.

Na exportação, o Amazonas também fechou o mês em alta ao registrar US$ 69,9 milhões, uma variação de 69,5% em relação a 2016, quando comercializou US$ 41,2 milhões. Entre os períodos, o Estado exportou 28,7 milhões a mais. Na comparação com dezembro (US$ 57,4 milhões), cresceu 21,9%. “Nesse caso, o crescimento da indústria local foi impulsionado, principalmente, pela maior exportação da bebida concentrada no período”, comenta Silva.

Principais produtos

Os números do Mdic mostram que partes para aparelhos receptores de rádio e televisão continuam ocupando o primeiro lugar na lista de produtos mais importados pelo Amazonas, tendo um crescimento de 64,29% e um total de US$ 228,9 milhões em janeiro de 2018. Os itens representam 22% do montante total.

Em seguida vem as partes de aparelhos de telefonia, que cresceram 18,84%, atingindo a cifra de US$ 65,6 milhões em importações no período. O óleo diesel ocupa a terceira posição com US$ 58,4 milhões e um crescimento de 226%.

Ainda segundo a balança comercial amazonense, o produto mais exportado pela indústria local foi a bebida concentrada. Em janeiro, o produto teve uma alta de 20,67% ao comercializar US$ 17 milhões, cifra superior aos US$ 14,1 milhões em igual mês de 2016.

O segundo colocado são as motocicletas com US$ 14 milhões, alta de quase 140% na comparação com janeiro do ano anterior, quando exportou apenas US$ 5,9 milhões. Em terceiro aparecem as lâminas de barbear com alta de 204% no período, ao contabilizar US$ 6,1 milhões exportados do setor industrial de Manaus.

Ranking dos países

A China continua sendo a líder dos países importadores para o pátio industrial, com US$ 319,7 milhões em importações no primeiro mês de 2018. Um crescimento de 33,31% em relação a 2016, quando fechou com US$ 239,8 milhões. O segundo colocado foi os Estados Unidos com US$ 125,8 milhões vendidos ao PIM, número maior que do ano anterior, onde atingiu as cifras de US$ 60,1 milhões. Um crescimento de 109%.

Em seguida está a Coreia do Sul, que teve alta de 42,94% no período, com US$ 105,6 milhões importados ao setor industrial de Manaus. Depois aparece o Vietnã com US$ 103,7 milhões importados contra US$ 50,5 milhões em janeiro de 2016. Um crescimento de 105%. Fechando o ranking em quinto, Taiwan cresceu de 54 milhões para US$ 65,9 milhões em janeiro deste ano, uma expansão de 22,10%.

Referente às exportações, a Argentina também continua na liderança do ranking com US$ 18,2 milhões exportados no período. Alta de 122% em relação a mesmo mês do ano anterior, quando fechou com apenas US$ 8,2 milhões. Em seguida vem a Colômbia com a cifra de US$ 13,8 milhões comercializados e variação pequena de 1,47%.

Já a Polônia ocupa a primeira vez o terceiro lugar com US$ 4,3 milhões comercializados. Bolívia aparece depois com US$ 3,8 milhões e o México fecha o grupo com expansão de 11,68% ao atingir US$ 3,5 milhões contra US$ 3,1 milhões de 2016.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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