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Governo e oposição admitem a criação de um novo tributo

Após a derrota na aprovação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), oposição e governistas admitem a criação de um tributo para substituir o “imposto do cheque”. A idéia deve ser debatida durante a discussão da reforma tributária, segundo integrantes do PSDB e do PT.

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Netto (AM), sugere que a CPMF seja recriada com um novo formato. Já a líder do PT na Casa, Ideli Salvatti (SC), reconheceu que a medida pode ser analisada na discussão da reforma tributária.

“Eu não defendo que volte nada com caráter provisório, mas que seja CPMF ou que o for, e dentro da reforma tributária, que é emergencial”, afirmou a petista.

Virgílio sugeriu que a CPMF seja recriada, mas para ser cobrada por um período menor -a ser definido, cortando gastos públicos, desoneração da folha de pagamento e com garantias de mais recursos para saúde. “Sentamos à mesa para negociar na hora que queiram negociar conosco. Mas nos respeitando e o presidente Lula”, disse Virgílio, em discurso no plenário.

Porém, o tucano exigiu que o governo mude o tratamento com a oposição para poder assegurar a evolução das negociações. “Não sento com quem me insulta. Nós não somos serviçais nem vassalos”, disse ele.

Sem entrar na polêmica do embate do governo com a oposição, Ideli sugeriu que as negociações ocorram durante as discussões do Orçamento de 2008. Mas alertou sobre os riscos sobre os prazos em ano eleitoral. “Tem que reorganizar o orçamento e o prazo para fazer essa renegociação é muito apertado. Nós temos o risco de perder o primeiro semestre para tentar aprovar o orçamento, e o segundo, sem executá-lo”, disse ela.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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