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Fotografias com exclusividade

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Houve uma época em que fotografar era para poucos. Nos primórdios da fotografia (oficialmente ela foi inventada em 1826) a máquina fotográfica era um trambolho difícil de ser manuseado. Precisava de bastante iluminação no local a ser clicado, tempo para a imagem fixar, depois revelar em produtos químicos. Hoje um celular, que você carrega numa das mãos, faz tudo isso em questão de segundos e qualquer pessoa pode ser um fotógrafo ou, nem tanto assim.

Como a maioria das pessoas, Luiz Ribeiro começou a brincar de captar imagens com uma câmera ainda na adolescência. “Sou do tempo do filme, que os adolescentes de hoje nem sabem o que é. Até colocar o filme na máquina era meio complicado. Tinha que prender a ponta num suporte e o restante do filme, noutro, e depois de fechar a máquina, não podia mais abri-la sob o risco de ‘velar’ o filme. ‘Velar’ era queimar todas as fotos tiradas. Há oito anos comecei a atuar como profissional, já na época das máquinas digitais”, contou.

“Sempre gostei de fotografar pessoas. Foi nesse segmento que comecei a fotografar profissionalmente, fazendo fotos em estúdio junto com a amiga Cristina Ferreira, que até hoje eu considero uma das melhores fotógrafas do Amazonas”, disse.

“Por que gosto de fotografar pessoas? Sou cristão católico. Até fui seminarista. Queria ser padre. Vejo nas pessoas a grande perfeição de Deus. Cada uma pessoa que fotografo é uma criação de Deus, a qual procuro imortalizar”, contou.

Diante da grande concorrência de fotógrafos e ‘tiradores de fotos’, com o celular, e a escassez de trabalhos, há um ano Luiz começou a participar de alguns cursos e coaching em busca de encontrar novos caminhos para a sua profissão. “Percebi que era hora de mudar. Muita gente se apavora diante de uma mudança na vida, outros veem isso até como sinal de fracasso, mas para mim foi diferente. Vi que era a hora de me reinventar, ainda que com uma agência de fotografias, pois existem outras em Manaus. Por isso surgiu a Vanguard. Como o nome já diz, algo diferente e inovador”, explicou.

“Na Vanguard trabalhamos com produções visuais de fotografia e vídeo, porém, não só fotografamos e filmamos, mas para cada cliente elaboramos uma produção, um cenário, um local diferente. Nossa proposta é fazer algo exclusivo para cada cliente. Embarcamos nas viagens, nos sonhos deles e, se ficam satisfeitos com o resultado, é porque conseguimos chegar aonde eles imaginaram”, explicou.

Por trás de uma fotografia profissional

“Mas, como em qualquer empreendimento, a empreitada não é fácil. Não é só abrir um escritório e sair fotografando, principalmente porque o mercado é muito concorrido, acrescentando-se a concorrência desleal. Muitos pseudo profissionais de fotografia fazem serviços por valores bem abaixo do mercado, para conseguir o cliente, e acabam entregando trabalhos mal feitos. Ocorre que muitas pessoas preferem o menor preço a ter um serviço de qualidade. Por isso existe a concorrência desleal”, lamentou.

Sobre a invasão das fotos com celular, Luiz tem sua opinião. “Existem pessoas que aceitam fotos de eventos e festas feitas com celular. É a foto amadora em comparação com a foto profissional feita com uma máquina. A grande maioria das pessoas não têm ciência do trabalho de produção e pós-produção que é realizado antes e depois de se fazer uma fotografia. Com certeza os celulares evoluíram muito e são capazes de registrar uma imagem com alta qualidade, mas existe toda uma teoria e uma técnica por trás de uma fotografia profissional. Por isso ainda não se pode conseguir um resultado 100% perfeito com um celular”, ensinou.

“Atualmente na Vanguard fazemos os mais variados tipos de produções visuais, de pessoas, a eventos e festas, até produtos. Recentemente fechamos uma parceria com uma das maiores marcas de roupas do Brasil e estamos produzindo as imagens de seus lançamentos, realizados toda semana. Uma fotografia profissional valoriza pessoas, eventos e produtos, tornando-os mais atrativos. Essa é a vantagem de se trabalhar com profissionais”, esclareceu.

Fotógrafo

Ser apenas um bom fotógrafo não é suficiente. A competência técnica não basta para se diferenciar dos muitos fotógrafos que existem por aí. É preciso algo mais. A melhor forma de um profissional conseguir ser reconhecido e valorizado é desenvolvendo um trabalho marcante, com linguagem e assinatura próprias, que não possa ser substituído por um genérico.

Além disso, o fotógrafo pode criar seu próprio público, através das redes sociais. Desde as plataformas mais específicas, como Instagram e Flickr, até as mais voltadas para o público em geral, como Facebook e Twitter, todas servem para o fotógrafo divulgar seu trabalho e construir sua legião de seguidores.

Muitas marcas têm procurado fotógrafos que já tenham um público estabelecido. As empresas buscam profissionais que já tenham uma linguagem adequada à ideia que elas querem agregar a um determinado produto, e trazer seguidores neste pacote é certamente um diferencial.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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