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Empresários querem menos burocracia

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A classe empresarial amazonense representada pela Fecomércio-AM (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas) ao ouvir as propostas do candidato à reeleição Arthur Neto (PSDB 45), coligação “POR UMA SÓ MANAUS” enfatizaram duas questões: o excesso de burocracia do Implurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) que vem prejudicando o segmento da construção civil que mais emprega mão de obra não qualificada e, a lentidão em inserir, de forma definitiva, a capital amazonense no roteiro das cidades históricas.
De acordo com o presidente da Fecomércio-AM, José Roberto Tadros, o empresariado local vem reclamando da falta de agilidade na implantação do programa de modernização da atual gestão municipal ao se deparar com questões burocráticas impostas pelo Implurb e que afetam, diretamente, o setor da construção civil. “Eu tenho notado que qualquer coisa que tenha que se resolver, por causa da burocracia do Implurb, chegamos ao ponto de ter que ir lá pedir, incomodar para dizer que tem muita burocracia”, reclamou.
Segundo Tadros, a questão da burocracia vem afetando o país ao longo do tempo, mas cabe a cada gestor público combater de forma eficiente sem prejudicar a economia. “Mas, nós particularmente, ficamos constrangidos em ter que ficar incomodando com fatos de menos importância por causa de excesso de burocracia, que vem sendo criado nesse país ao longo do tempo, não começou na sua gestão não, Neto. Isto é um problema de nível nacional”, observou.
Ainda, segundo Tadros, a construção civil é um dos segmentos da economia que mais emprega mão de obra não qualificada e está sendo prejudicado pelo excesso de burocracia imposto pelo Implurb. “E nos preocupa sobremaneira, até porque a construção civil é a que mais gera empregos de mão de obra não qualificada, além da área de serviços. Então, eu pediria que o candidato à reeleição aliviasse um pouco o excesso de burocracia resgatando empregos na área da construção civil”, enfatizou.
Preocupado com o futuro da cidade que cresce de forma desordenada, Tadros faz um alerta sobre a situação, alarmante, que tende a crescer em todo o país. “Nós temos que estar pensando no futuro que em breve nós teremos nas nossas vistas. Porque um país pujante como o nosso, com 206 milhões de habitantes, com um território de 8,5 milhões de metros quadrados, com uma cidade com 2,2 milhões de habitantes vai explodir a qualquer hora e a burocracia pode emperrar essa recuperação e essa reabsorção dessa mão de obra”, alertou.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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