O dólar comercial foi negociado a R$ 1,783, alta de 0,39%, nas últimas operações. Nas casas de câmbio, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,890 (venda), alta de 1,06%.
O noticiário “pesado” puxou as cotações da moeda americana. Nos EUA, o ceti-cismo sobre “o pacote do FED” para socorrer os bancos e uma inflação em disparada derrubaram as Bolsas de Valores. No Brasil, o governo sofreu o que alguns analistas chamam de seu maior revés político, com a derrocada da proposta de prolongar a CPMF para 2008.
O BC entrou no apagar das luzes do mercado e adquiriu moeda a R$ 1,780 (taxa de corte). As reservas externas atingiram US$ 178.316 bilhões.
O mercado futuro de juros, que baliza as tesourarias dos bancos, ajustou para cima as taxas projetadas para 2008, 2009 e 2010. Entre os contratos mais negociados, a taxa projetada para abril de 2008 avançou de 11,26% para 11,27%; no contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 11,82% para 12,02%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada avançou de 12,44% para 12,73%.
Entre as principais notícias do dia, o Copom revelou que teme os efeitos do crescimento econômico sobre a inflação, o que reforçou as expectativas de que a taxa básica de juros, em 11,25% ao ano, não deve ser reduzida antes do primeiro semestre de 2008.
