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Automação via código: uma janela para o século 21

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Nos 31 anos de Código de Barras no Brasil, 58 mil empresas já adotaram o Sistema GS1 como padrão. São mais de 6 bilhões de leituras por dia do código de barras para identificação e rastreamento de produtos no mundo. No Brasil, a GS1 é representada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. O Sistema de Identificação único e global da GS1 é aplicado em mais de 20 segmentos do mercado, desde produtos de consumo, logística e transporte até os segmentos mais específicos como, por exemplo, saúde e defesa. E para reconhecer o trabalho desenvolvido nas empresas, na busca pela inovação via códigos, a entidade criou o Prêmio Automação, além das novidades contou com a participação do Jornal do Commercio, entre os finalistas da edição 2015.
De acordo com o presidente da GS1 Brasil, João Carlos de Oliveira, o alto índice de adoção do código de barras da GS1 é resultado da padronização global, responsável por tornar mais eficientes os processos logísticos das cadeias de abastecimento e suprimentos, no mundo todo. “Sem código de barras, identificação eficiente e processos logísticos adequados, fabricantes, distribuidores e varejistas perdem eficiência e os produtos ficam sem identidade”, afirmou.
Com objetivo de proporcionar uma linguagem comum entre parceiros comerciais, o código traz incontáveis benefícios aos consumidores e à gestão das empresas, segundo Oliveira. “Cada produto tem seu código único, que o acompanha em qualquer lugar”, informou. Para tanto, os profissionais da GS1 Brasil verificam e atestam, no Laboratório de Verificação da entidade, a qualidade dos códigos aplicados a itens comerciais e unidades logísticas, com base em requisitos de negócios e especificações técnicas internacionais como as normas ISO e GS1. “Garantindo melhor desempenho na captura de dados”, completou o executivo.
Para assegurar a rastreabilidade dos produtos e facilitar o relacionamento comercial, foi instituído o Programa de Certificação de Código de Barras. Fruto de uma parceria entre a GS1 Brasil e Comitê Abras (Associação Brasileira de Supermercados) de Inovação Tecnologia, o programa visa corrigir possíveis erros na impressão dos códigos de barras de produtos. “Com isso, os códigos dos produtos terão leitura garantida, rápida e correta, para oferecer ao consumidor a melhor experiência de compra no check-out do varejo”, destacou Oliveira.

Sistema adotado pelo JC
Segundo o vice-presidente do Jornal do Commercio, Sócrates Bomfim Neto, o código de barras foi implementado na empresa para dar mais agilidade no rastreamento e na identificação das edições do jornal. “Necessitávamos ter essa identificação mais rápida e mais simples do que o manual e o analógico utilizados há alguns anos atrás. Também foi uma forma de colocar o Jornal do Commercio no século 21”, afirmou.
É interessante observar que a tríade (internet/celular e computador) é um hábito adquirido muito recente, mas com importância muito maior para os consumidores que os hábitos antigos e enraizados como o uso do lápis e papel ou TV. Assim, observa-se que o código de barras poderá assumir uma relevância cada vez maior para os brasileiros, principalmente se associado a aplicativos móveis.
Ainda segundo Sócrates, com o QR Code foi possível facilitar acesso ao conteúdo do jornal na internet via ‘O Jornaleiro’, ou ‘VirtualPaper, ou ainda no portal ‘jcam.com.br’. “Tirando uma foto do símbolo, vai-se diretamente para aquela edição do Jornal do Commercio localizada pelo QR Code e entra-se já na edição ou na página do JC que está hospedada no O Jornaleiro, que é uma das bancas virtuais que nós temos para vender o jornal virtualmente”, explicou. Por enquanto os downloads e o acesso ilimitado ao Acervo Digital do JC são restritos aos assinantes do jornal.
Na visão do vice-presidente do JC, a expectativa para o futuro é facilitar e tornar mais interativo, o acesso ao conteúdo do jornal, para o leitor e para o assinante. “Tradicionalmente nós temos o jornal impresso, mas de qualquer outra forma que a pessoa quiser, ela vai ter acesso às informações do Jornal do Commercio”, disse. A ideia é levar o jornal para o leitor, seja no Brasil, seja fora do Brasil, dentro de casa, nos momentos em que ele precisa ter acesso às nossas informações. “É deixar nas pontas dos dedos do leitor, da forma que ele quiser o Jornal do Commercio, para ele poder acessar”, garante Sócrates Bomfim Neto. Nesse cenário futurista, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil está inserida por meio de serviços web que incluem leitura de códigos de barras tanto os lineares quanto os bidimensionais. Além disso, a tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês), baseada no EPC-Código Eletrônico de Produto, já é uma realidade em vários processos de logística, compras e vendas das empresas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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