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Nem tudo que reluz é ouro!

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Já escutei diversas adjetivações acerca da língua portuguesa, umas boas, outras nem tanto. A meu ver, a que melhor traduz esse idioma mesclado, que tanto agrega influências de outras línguas, é que ele é imprevisivelmente belo. Justamente por essa falta de exatidão, cuidado…nem tudo que reluz é outro!

APRENDER X APREENDER

Mais um caso de palavras parônimas (parecidas). “Aprender” significa compreender; saber; entender. Ex.: “Os conteúdos foram devidamente aprendidos pela classe.” Já “apreender”, signifca “fixar”; “aprisionar; prender. Ex.: 1. “Não é suficiente aprender a matéria, mas sim apreendê-la”. 2. “Foram apreendidos 2 kg de droga”.

ESTRATO X EXTRATO

Vou trazer alguns dos signifcados equivalentes a essas duas palavras. “Estrato. s. m. 1. Geol. Cada uma das camadas das rochas estratificadas. 2. Sociol. Faixa ou camada de uma população quanto ao nível de renda, posição social, educação etc“. Em outro polo, “extrato. s. m. 1. Coisa que se extraiu de outra. 2. Trecho, fragmento. 3. Resumo, síntese. 5. Essência aromática, perfume. 6. Econ. Extrato financeiro”.

DEFERIR X DESFERIR

Parecidos? Com certeza! Vamos às definições. “Deferir. 1. Atender, anuir. 2. Outorgar, conceder, conferir […]”. “Desferir. 2. Aplicar, dar, desfechar […]”. Ex.: 1. “Foi deferida a sentença em primeira instância”. 2. “O acusado desferiu dois tiros na vítima”. Fica a dica.

Joyce Tino

Joyce Tino

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