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 E agora? 2024 o que esperar?

Nilson Pimentel (*)

Vamos gente, leitores e eleitores, esta é a realidade que nos acorda pós-Carnaval. As folias passam e não pagam boletos e faturas e, como escrito em artigo anterior, aquele dito aumento no salário mínimo já foi ultrapassado por aumentos diversos em muitos produtos de consumo imediato, notadamente no arroz e no feijão. Mas professor, ele foi tão festejado pelo governo federal? Sim, porém foi mais um engodo aplicado no povo. Todos sabem que para fazer uma omelete, os ovos têm que ser quebrados! Nesses tempos de malditas incertezas, forçadas mudanças e controles, a diplomacia brasileira vai de mal a pior. As guerras estão aí e foram decisões de países independentes soberanos, interferir em nome da Paz é temeroso diplomaticamente, principalmente quando terceiro país se arvora ao protagonismo que não têm como no caso do Brasil, quanto mais o presidente fala desastradamente sobre o conflito entre o Estado de Israel e o grupo terrorista do Hamas, mais se contradiz e fala o que não deve, desonrando o Estado de Israel e ofendendo o povo judeu, que tem todo direito de se defender de terroristas quaisquer que sejam!!! Ei, presidente Lula, quando não conhecer ou não souber sobre quaisquer assuntos NÃO fale nada, não se manifeste, pois diplomaticamente é um grave erro. Para o Brasil, esses atos desastrados são muito ruins!!! Tempos complicados, principalmente para a geopolítica diplomática. Internamente no Brasil está complicado; os desmandos do STF, a inoperância do Congresso Nacional, o Executivo errante na condução da economia, como a tentativa de reonerar a folha dos 17 maiores setores industriais da economia brasileira etc, etc, etc… Na semana que finda o Brasil enviou para Cuba (regime ditatorial comunista) toneladas de leite, enquanto no Brasil milhares de pessoas passam fome!!! E sobre o caso Alexei Navalny na Rússia o que o desastrado inepto presidente do Brasil falou? Nada? Lamentável!!! Os fatos Históricos ocorridos no passado foram frutos daquelas circunstâncias havidas e, contudo, ninguém na humanidade tem o direito ou poderá mudar a História e, também não se deve nada às ocorrências havidas no passado e, nem a ninguém o direito/tentativa de mudar aquele passado histórico, como tem se arvorado o atual inepto presidente do Brasil com respeito ao continente africano.  E, como tratam os economistas pesquisadores do Centro de Economia da Amazônia (CEA) às projeções para 2024 na economia do Brasil, se tem que o Fundo Monetário Internacional (FMI) eleva a projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a 1,7% e cita a economia brasileira como “resiliente”. O Fundo está otimista com o Brasil em relação a 2023, de acordo o relatório World Economic Outlook (WEO- 1/30/2024) que tinha projeção de 1,5%, mesmo assim, a economia brasileira deve desacelerar neste ano. Também, o Fundo prevê um crescimento global de 3,1% em 2024, 0,2 ponto percentual acima da sua previsão de 2023. E projeta a inflação global em 5,8% para 2024, prevendo que as economias desenvolvidas registrarão inflação média de 2,6% neste ano. Tudo isso se levando em consideração os conflitos geopolíticos (guerras) e os ataques contínuos à rota de transporte no Mar Vermelho. Sem embargo, voltando aqui para o Brasil, o pessoal do CEA ressalta que déficits ou superávits têm impactos diretos na relação entre a dívida pública e o Produto Interno Bruto (PIB), como principal conceito de solvência de um país. Assim sendo, indicando que, quando há superávit, a dívida pública cai, mas ao contrário se dá quando há déficit, a dívida pública aumenta. A busca da meta de zerar o déficit é louvável, como preconiza o Ministério da Fazenda, mas pouco provável.  O cenário 2024 para o Brasil é desafiador, se tomar cuidado com a Política Fiscal, evitando aumentar os gastos públicos (quase impossível) num ano eleitoral o país pode se transformar em atrativo para investimentos internacionais, haja vista as importantes reformas macroeconômicas havidas. Em vista das dificuldades do Brasil alcançar a meta de déficit zero neste ano de 2024, precisará aumentar a receita em pouco mais de R$ 181 bilhões, o que certamente não vai acontecer, e que do ponto de vista otimista, com um conjunto de impacto via crescimento e esforço arrecadatório, o governo pode conseguir metade disso, R$ 90 bilhões, que levará a um déficit de 0,8% do PIB. Por outro lado, o país tem um endividamento e gasto público que merecem atenção. A velocidade do crescimento da dívida pública brasileira entre 2022 e 2023 preocupa, pois se terminou 2022 com uma dívida pública (Dívida Bruta do Governo Geral) de 72,9% do PIB, e caminha para terminar 2023 com essa dívida ao redor de 76% (falta o IBGE divulgar), sendo uma taxa de crescimento elevada demais para o primeiro ano de um governo e que precisa ser contida, como ressaltam os especialistas, sendo um dos obstáculos para acelerar o crescimento é o baixo nível de investimentos na economia brasileira.(*) Economista, Engenheiro, Administrador, Mestre em Economia, Doutor em Economia, Pesquisador Sênior, Consultor Empresarial e Professor Universitário: [email protected]

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