As bolsas européias fecharam em alta ontem. A nova injeção de liquidez por parte do BCE (Banco Central Europeu) no sistema bancário europeu tranqüilizou os investidores e favoreceu uma recuperação em relação aos fracos resultados da semana passada.
As Bolsas americanas operam em alta nesta segunda-feira, com as novas injeções de recursos por parte dos bancos centrais na Europa, no Japão e nos EUA em seus sistemas bancários. As medidas ajudaram a aliviar um pouco dos te-mores sobre o efeito nos mercados financeiros da crise no mercado de crédito de risco nos Estados Unidos.
Às 11h22 (em Brasília), a Bolsa de Valores de Nova York estava em alta de 0,57%, com 13.314,49 pontos no índice Dow Jones Industrial Average (DJIA), enquanto o S&P 500 subia 0,68%, para 1,463.46 pontos. A Bolsa Nasdaq registrava alta de 0,77%, indo para 2.564,50 pontos.
A Bolsa de Londres subiu 2,99% e fechou com 6.219 pontos; a Bolsa de Paris registrou avanço de 2,21%, fechando com 5.569,28 pontos; a Bolsa de Frankfurt teve alta de 1,78% e fechou com 7.474,33 pontos; e a Bolsa de Milão encerrou o dia com ganhou de 1,24% e 30.794 pontos. As ações do setor bancário foram as que mais subiram, com destaque para as do Royal Bank of Scotland, do HSBC e do Barclays.
Também conseguiram se recuperar das perdas na semana passada o BNP Paribas, o Deutsche Bank e o Commerzbank. O BNP havia anunciado na quinta-feira a suspensão dos resgates em três fundos (que movimentam US$ 2,7 bilhões), alegando incertezas sobre a exposição dos investimentos desses fundos no mercado de créditos de risco nos EUA. Com isso, os bancos centrais das principais economias começaram a agir para evitar uma crise no sistema bancário.
O BCE, o Banco do Japão (banco central do país) e o Federal Reserve (Fed, o BC americano) agiram mais uma vez para evitar que seus respectivos sistemas bancários viessem a sofrer com crises de liquidez e controlar as taxas das operações “overnight” (que remuneram aplicações com taxas de juros diárias).
“(A situação) vai continuar volátil, à medida em que os mercados de crédito vão se filtrando, mas a força subjacente da economia global vai impedir um colapso nos mercados”, disse o estrategista de mercados do JP Morgan Tim Harris.
Bolsas se recuperam com ações dos bancos centrais
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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