A segurança não tem sido levada tão a sério no Brasil como nos vizinhos que compõem a América Latina. O país é o pior da região em questão de vulnerabilidades e o quarto menos seguro do mundo, conforme dados divulgados pela Symantec nessa quarta-feira, 16, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
O ISTR (Information Security Threat Report) revela que o Brasil está em primeiro lugar em termos de códigos maliciosos (representando 43,9% das ocorrências da América Latina), spams zumbis (26,3%), hospedagem de phishing (65,6%), bots (59,6%), ataques em rede (40,9%) e à web (43,7%).
Em geral, o Brasil reúne 26,3% de todas as ameaças, o que põe o país à frente de Argentina, México, Peru, Chile, Colômbia, Uruguai, Venezuela, República Dominicana e Equador.
Executivos brasileiros da Symantec ouvidos pela agência Folha consideram que o tamanho do país – em termos de relevância de mercado e de economia – é o que atrai tantos problemas.
De acordo com a versão global do ISTR, o foco dos golpistas tem sido o setor de manufatura, e no Brasil não é diferente. É o principal alvo em termos de spam (84,82%) e vírus (1 a cada 333,1 casos). Quando o assunto é phishing, manufatura fica em segundo, com uma incidência em 990,3, perdendo apenas para a categoria “outros”, com uma em 538,1.
Embora os dados sejam negativos, entre 2011 e 2012 o país só piorou em dois aspectos: códigos maliciosos (fomos do 8º para o 7º lugar) e hospedagem de phishing (8º ao 4º). Houve melhora em todos os outros.
Brasil é o 4º pior país do mundo em segurança tecnológica
Redação
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