O s noticiários dos últimos meses têm trazido novamente o Poder Judiciário para o centro das atenções da população brasileira e, especialmente, nos últimos dias, dos amazonenses. Em Brasília, o julgamento do mensalão e as penas por ele determinadas para pessoas famosas nos meios políticos causam discussão e afloram o sentimento de que nem tudo está perdido. Uma espécie de “luz no fim do túnel” na luta contra a impunidade. Por causa dessa cruzada o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, está sendo sugerido a ser o próximo presidente da República. A luta por lá continua, e o desfecho gera grande expectativa em todos os níveis. Enquanto isso, em nosso torrão, o Judiciário é chamado para cobrar das autoridades policiais explicações sobre a suspeita de vazamento de informações sobre a “Operação Estocolmo”, deflagrada pela Polícia Civil, na última sexta-feira (23) para desarticular uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes. A operação cumpriu mandados de buscas e apreensões em diversos pontos da cidade. Alguns suspeitos, de menor poder aquisitivo estão na cadeia, outros, porém, bem aquinhoados, souberam da operação com antecedência e deram no pé, antes que pudessem ser alcançados pelas algemas da Justiça. Diante desse quadro, entra em cartaz agora, o Ministério Público Estadual para cumprir o seu papel. Punir quem tem culpa, independente de quem seja. Nesse caso, não importa o nome ou a conta bancária, nem as ligações com outros poderosos. Que o Judiciário amazonense respire os ares do Planalto para que a população da Planície continue acreditando que a Justiça será feita.
O papel do Ministério Público na ‘Operação Estocolmo’
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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