A Semmas (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade) vem registrando baixa procura dos donos de embarcações e agências de turismo pelo processo de cadastramento que permitirá o agendamento de visitas àquela praia, situada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Tupé. Dez dias após o início do processo, apenas sete embarcações compareceram à sede da Semmas para se cadastrar e nenhuma agência de turismo. O órgão faz um alerta aos proprietários de barcos e agências sobre o prazo do cadastramento – que se encerra no próximo dia 15 de março – e os riscos de autuações por parte da fiscalização, que será intensificada a partir do término do prazo. Quem não tiver o devido cadastro e insistir em realizar visitação a área sem autorização, poderá sofrer penalidades.
A chefe da Divisão de Áreas Protegidas da Semmas, Socorro Monteiro, explica que o cadastramento não tem caráter de exclusão, ou seja, não pretende impedir a realização de passeios e visitações à praia. “Nossa finalidade é disciplinar o uso daquele espaço e permitir um controle maior por parte da secretaria dos visitantes, evitando o mau uso da área, a destinação incorreta de lixo e água servida ao rio, a poluição sonora, a pesca predatória, entre outros problemas”, afirmou. Ela lembra que o cadastramento terá caráter permanente para toda e qualquer embarcação, mesmo após o prazo inicial de 15 dias dado pela Secretaria. Os interessados podem procurar a sede da Semmas, localizada na Avenida André Araújo, 1.500, no Aleixo, ou obter mais informações pelos telefones 3236-8013 e 3236 -9423.
Nesta sexta-feira, uma equipe da Secretaria foi até a sede da Associação dos Canoeiros da Marina do Davi e Fátima (Acandaf), parceira da Semmas no processo, para realizar o cadastramento de donos de embarcações que saem da Marina do Davi com destino ao Tupé. De acordo com Socorro Monteiro, após o término do prazo inicial do cadastramento será realizada uma ação conjunta de fiscalização para monitorar o cumprimento do ordenamento.
Segundo Socorro Monteiro, a utilização da praia para a realização de pernoite e pesquisas científicas de instituições também necessitará de autorização da Semmas. A gestor da RDS do Tupé, Alessandro Sampaio Cunha informou que no último final de semana foram registradas situações irregulares como ocupantes de iates de luxo com churrasqueiras na área da praia e poluição sonora causada por barcos recreio lotados de passageiros com música ao vivo, muitos deles despejando lixo de dentro das embarcações diretamente no rio.
Cadastramento da Semmas registra baixa procura de donos de embarcações e agências
Redação
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