As dúvidas sobre a recuperação da economia global voltam a pesar nos negócios, inibindo o apetite ao risco.
Embora tenham vindo melhores que o esperado, os dois indicadores divulgados estes ultimos dias nos EUA não conseguiram resgatar os mercados acionários.
No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu a sessão desta última quinta-feira em baixa. Às 10h16 (horário de Brasília), o índice Bovespa registrava recuo de 0,40%, aos 64 900 pontos.
O dia foi, mais uma vez, marcado por muita volatilidade na Bolsa. Além de continuar sendo pautada pelo exterior, o rumo da Bovespa vem sendo definido também pelo noticiário setorial.
“É isso que está ajudando a fazer o dia-a-dia da Bolsa”, observou o economista-chefe da Legan Asset Management, Fausto Gouveia.
As ações da Petrobras devem continuar sofrendo os efeitos do adiamento da oferta pública de ações da companhia para setembro. Também há o risco de a Petrobras perder o grau de investimento dado pela Fitch, segundo informou hoje o jornal O Estado de S. Paulo.
Com o adiamento da oferta de ações, a estatal teria atingido o nível de endividamento limite estabelecido pela agência de risco.
Notícias que poderiam ser positivas para a Petrobras também devem ficar em segundo plano.
Esta semana, a estatal informou que a perfuração do sétimo poço na área de Tupi confirmou o potencial de óleo leve nos reservatórios do pré-sal, da Bacia de Santos.
Segundo a empresa, os poços já perfurados na área reforçam as estimativas do potencial de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios de Tupi. Além disso, a Petrobras anunciou que terá US$ 1 bilhão, nos próximos anos, para a compra de bens e serviços, conforme carta de intenções assinada ontem com a Agência de Crédito à Exportação da Noruega (Giek).
A notícia de que o governo pode voltar a reduzir o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos da linha branca pode ter desdobramentos nos papéis de varejo, fornecedoras de motores para eletrodomésticos, caso a Weg, e siderúrgicas (CSN e Usiminas).
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o Ministério da Fazenda e a Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) começaram a alinhavar um novo acordo para a redução do IPI para a linha branca (geladeiras, fogões, lavadoras e tanquinhos).
As alíquotas reduzidas levariam em conta a economia de energia dos equipamentos e a essencialidade do produto.
Apesar das dúvidas que ainda pairam sobre o mercado brasileiro, especialistas apostam, ainda, no aquecimento da economia, com manutenção do grau de consumo alto e controle da inflação. Dessa forma, as empresas mantém os planos de trabalho, em busca do equilíbrio dos valores acionários e mantendo a atração de investimentos no País.
Bovespa opera em baixa no final da semana, pressionada pelo exterior
Redação
Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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