O MTur (Ministério do Turismo) iniciou ontem quinta-feira, 6, em Manaus, uma oficina para discussão da matriz de classificação de Hotel de Selva. O evento encerra o ciclo de debates, realizado em oito capitais, para adoção do novo sistema de classificação hoteleira do país. Participam da reunião cerca de 50 representantes de governos estadual e municipais, empresas, entidades de classes e profissionais do setor.
O sistema proposto pelo MTur definirá requisitos mínimos de sustentabilidade, infraestrutura e serviço que um meio de hospedagem precisa oferecer para se enquadrar numa determinada categoria. Os encontros estabelecem critérios para oito tipos de empreendimentos: resorts, pousadas, hotéis urbanos, flats, hotéis-fazenda, hotéis de selva, hotéis históricos e “cama e café” que serão identificados com estrelas (de uma a cinco).
“O mercado necessita de uma padronização e um referencial para os meios de hospedagem, como demonstraram os processos de candidatura do país para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016”, resume Rosiane Rockenbach, coordenadora geral de Serviços Turísticos do MTur.
Segundo dados do CNAE (Código Nacional de Atividades Econômicas do Ministério da Fazenda), existem hoje no Brasil em torno de 28 mil estabelecimentos hoteleiros. Seis mil deles estão cadastrados no Ministério do Turismo, pelo Cadastur (www.cadastur.turismo.gov.br).
Com a nova classificação, que é voluntária, o ministério espera ter um controle mais rígido em relação à qualidade dos serviços prestados, dando credibilidade à hotelaria brasileira.
A nova classificação é um dos três itens do acordo de cooperação celebrado entre o MTur, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia) e a Sociedade Brasileira de Metrologia (SBM), que prevê, também, o estudo de viabilidade para a implantação de um Hotel Conceito no Parque Tecnológico do Inmetro em Xerém (Duque de Caxias/RJ), e a criação de um selo de qualidade para os prestadores de serviços turísticos.
Hotel de selva é discutido em Manaus pelo Ministério do Turismo
Redação
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