A taxa de câmbio brasileira ficou mais alta após dois dias de perdas, em um dia de maior nervosismo nos mercados pelo deficit grego, maior do que inicialmente estimado pelo próprio governo desse país e pelas autoridades europeias.
A Grécia atravessa uma situação delicada: enquanto negocia o acesso aos empréstimos oferecidos pela UE e FMI, tem dívidas bilionárias a vencer no curto prazo. O fato do mercado cobrar juros cada vez mais altos para adquirir os títulos da dívida grega sinaliza o grau de desconfiança dos agentes financeiros.
Em um ambiente de maior aversão ao risco, o dólar comercial permaneceu pressionado durante todo o dia, encerrando o expediente no preço de R$ 1,765, em um avanço de 0,68% sobre o fechamento de terça. As taxas oscilaram entre R$ 1,772 e R$ 1,757. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,870, em alta de 0,53%. O BC também apontou um saldo positivo de quase US$ 1 bilhão (US$ 977 milhões) no fluxo cambial deste mês (até o dia 16), quase o triplo do registrado no mesmo período em 2009 (US$ 353 milhões).
No mercado futuro da BM&F, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas voltaram a cair, nos contratos de maior volume financeiro.
Dólar sobe 0,68% e fecha a R$ 1,765, após dois dias de perdas no mercado
Redação
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