Os efeitos negativos da crise econômica, entre os quais se destaca o desemprego, durarão ainda um ano e a recessão global só terminará com a recuperação do crescimento no primeiro semestre de 2010, afirmou o diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn.
“Ainda restam 12 meses de desemprego. Há boas notícias, mas a crise não terminou. Temos que começar a falar de uma estratégia de saída, mas não chegou ainda o momento de implementá-la”, declarou Strauss-Kahn no Festival Internacional do Trabalho, na Itália.
O dirigente do FMI manifestou, informou a imprensa local, sua preocupação com o fato de que “muitos governos já disseram que a crise acabou, só se podendo cantar vitória quando o desemprego for derrotado”. Para Strauss-Khan, a reativação da economia “será lenta” e existe o perigo de que esta se desenvolva “sem postos de trabalho”. Por isso ele diz que “os governos não devem eliminar ainda as medidas de apoio e estímulo à economia”, com o objetivo de incentivar a sua recuperação. Ele diz que não se pode aumentar o deficit público.
A receita de Strauss-Kahn, para evitar que a crise desta entidade se repita, é “revisar o conjunto de regras da economia em nível global”, disse.
FMI revela que a crise econômica global durará mais um ano e acabará em 2010
Redação
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