Para apoiar a comercialização de 800 mil toneladas de milho, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) oferta mais um leilão de PEP (Prêmio para Escoamento de Produtos) em 20 de outubro. O leilão que será operado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), proporciona o deslocamento do produto de regiões com excedente para regiões deficitárias.
“Este será o último leilão da série iniciada em julho para sustentar os preços do milho no momento da colheita da safrinha”, observou o coordenador geral de Cereais e Culturas Anuais do Mapa, Silvio Farnese.
O milho é proveniente da Bahia (40 mil toneladas), de Goiás (60 mil toneladas, incluindo o Distrito Federal), de Mato Grosso (totalizando 590 toneladas, das três regiões), do Mato Grosso do Sul (30 mil toneladas), do Maranhão (10 mil toneladas), de Minas Gerais (30 mil toneladas), do Paraná (10 mil toneladas), do Piauí (10 mil toneladas), de Rondônia (10 mil toneladas) e do Tocantins (10 mil toneladas).
O prazo para comprovação da operação foi ampliado em 45 dias em relação ao último leilão. Os compradores terão até 15 de março para finalizar a operação. Participantes do leilão devem comprovar a compra do milho em grãos de produtores rurais ou suas cooperativas e o escoamento final do milho em grãos ou seus derivados (quando o participante for uma indústria de alimentos) para qualquer localidade, de acordo com o aviso da Conab.
O Prêmio para Escoamento de Produto garante ao produtor o preço mínimo. O governo concede o prêmio ao comprador que paga ao produtor, pelo menos, o preço mínimo e que encaminhe o produto para uma região pré-determinada, de acordo com as necessidades de abastecimento do país. Com esse mecanismo, o governo pode conduzir uma política de complemento do abastecimento para regiões com déficit nesta área e melhorar a distribuição dos produtos agrícolas, sem necessidade de comprá-los, desonerando o governo da obrigatoriedade de adquirir o produto.
Mapa apoia comercialização de 800 mil toneladas
Redação
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