O presidente da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Humberto Barbato, admitiu que a terceira geração de telefones celulares “não fez tanto sucesso quanto nós imaginávamos”, em parte por conta da crise financeira internacional, que se fez sentir no país no momento da implantação da nova tecnologia.
“Em função da entrada da terceira geração de telefone celular, nós acreditávamos que a substituição de aparelhos iria acontecer numa velocidade tal que iria diminuir bem o impacto da crise. Entretanto, isso não aconteceu”, afirmou Barbato, durante coletiva de imprensa, ontem, em São Paulo. Ele avaliou que o receio da crise deixou consumidores mais retraídos, o que fez com que as empresas diminuíssem seus estoques.
Segundo o presidente da Abinee, a queda nas vendas foi sentida sobretudo em novembro e dezembro, quando as operadoras de telefonia –as grandes clientes das fabricantes de celulares –reagiram à crise. “O receio da crise obrigou que as empresas diminuíssem sensivelmente seus estoques, o que fez com que nós tivéssemos uma queda de venda superior ao que estimávamos”, apontou. Apesar do cenário, Barbato disse que as vendas começaram a reagir a partir de março e a expectativa é de que o cenário melhore ainda mais no Dia das Mães, data comemorativa mais importante para o comércio depois do Natal.
Crise afeta o avanço de celulares 3G, admite Abinee
Redação
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