A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou por 22 votos favoráveis e um em branco a indicação do ministro Carlos Alberto Direito para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Emocionado, Direito chorou várias vezes durante a sabatina no Senado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem o ato de indicação de Direito, que deixará o STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ele vai assumir a vaga de Sepúlveda Pertence, que se aposentou, deixando o STF no último dia 15.
O ministro afirmou que, apesar de ser católico, votará de acordo com as leis e Constituição. “Enquanto juiz jamais deixarei de cumprir o que Parlamento do meu país editar”. Durante a sabatina, o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), anunciou que a oposição suspenderá a obstrução dos trabalhos no plenário no Senado para poder votar a indicação de Direito para o Supremo. “Vossa Excelência está sendo indicada em um momento felicíssimo”, disse Maia referindo-se à decisão do STF, que aceitou a denúncia contra os 40 envolvidos com o mensalão.
Os senadores compareceram em peso à sabatina de Direito, que foi elogiado por parlamentares da oposição e da situação. Os senadores saber a opinião do ministro sobre temas polêmicos, como aborto, Lei da Biosegurança, flexibilização das leis trabalhistas e movimentos sociais.
Lula havia decidido nomear Direito na quinta-feira passada, mas recuou porque sofreu fortes pressões -inclusive do ministro da Justiça, Tarso Genro, que era contrário.
CCJ aprova indicação de Carlos Alberto Direito
Redação
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