A expansão dos biocombustíveis representa um risco para camponeses no mundo todo, devido à demanda por terras para o aumento das áreas de cultivo de matérias-primas para a produção energética, mas não é o principal fator na atual crise mundial dos alimentos. A conclusão consta de um relatório publicado na segunda-feira pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e pelo Instituto Internacional para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a ser apresentado nesta terça-feira, quando começa a reunião de líderes mundiais para discutirem a crise alimentar no mundo.
O relatório destaca os riscos ambientais e sociais da produção de biocombustíveis, mas afirma não serem a causa principal da crise alimentar. “As recentes altas nos preços dos alimentos no mundo não foram provocadas primariamente pelos biocombustíveis”, diz o relatório.
As causas principais apontadas no documento são as safras pequenas, os baixos estoques e a expansão da demanda por alimentos nos países da Ásia.
O documento, no entanto, ressalta que o deslocamento de camponeses de suas terras para a produção de biocombustíveis “representa uma grave ameaça para milhões de pessoas”.
ONU descarta biocombustíveis como causa principal de crise dos alimentos
Redação
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