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Vendas de caminhões e ônibus amargam queda de 35,24%

As agências revendedoras de caminhões e ônibus sofreram perda de 35,24% nas vendas para o Estado do Amazonas na comparação dos sete primeiros meses de 2009 com o mesmo período do ano passado.
Somente entre os meses de junho e julho de 2009, a retração na comercialização de caminhões e ônibus marcou decréscimo de 11,2%. Nos primeiros sete meses do ano foram vendidos 624 caminhões e 161 ônibus; comparando com 2008, a diminuição foi de 14,2% e 66,81%, respectivamente. Os números são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Na avaliação mensal das vendas deste ano, os índices mostram crescimento em quatro dos sete meses referentes à negociação de caminhões. Ônibus registraram queda nas vendas em cinco meses e crescimento em apenas dois.
Em todos os sete Estados da região Norte foram vendidos 55,8 mil caminhões de janeiro a julho de 2009, contra 69,8 mil em neste mesmo tempo de 2008, um declínio de 20,1%.
O gerente de vendas da Monttana, Anderson de Souza, disse que a empresa comercializa, em média, 19 caminhões por mês e que espera crescimento até o final do ano. “Com a chegada do verão e a retomada das obras públicas, a procura por caminhões aumenta e esperamos fazer parte disso”, declarou Souza. A Monttana vendeu 23 unidades em junho de 2009 e 14 no mesmo mês do ano passado.
O mercado de caminhões do Norte tem seis principais fabricantes, que disputaram quase a totalidade do comércio no setor, neste ano. A VW (Volkswagen) deteve 30,62% da quantidade de veículos comercializados pelas revendedoras, seguida de perto pela Mercedes-Bens (28,03%) e Ford (19,06%). As marcas Volvo e Scania alcançaram, respectivamente, 7,86% e 7,05% do mercado. A empresa Iveco figurou na última posição com 6,72% de participação comercial.
O mercado regional de ônibus apresentou retirada de 12,1 mil unidades das lojas de janeiro a julho deste ano, frente ao montante de 14,6 mil no ano passado, uma redução de 16,66%.

Segmento trabalha em outra sazonalidade

Enquanto a VW ficou como líder de vendas de caminhões, a Mercedes-Benz conseguiu 45,25% do negócio de ônibus, em oposição ao seu principal concorrente na região. A Volks teve 28% do mercado e a produção da Marcopolo vendida no Norte do país apontou 17,36% nos indicadores da Fenabrave. As fabricantes Agrale, Iveco e Scania pontuaram 3,47%, 2,88% e 2,16%, nesta ordem.
Apesar de ser nova na praça, a Truck e Cia. apresentou estabilidade no volume comercializado de caminhões. De acordo com a sócia-proprietária da firma, Patrícia Malfatti, as vendas da empresa em junho e julho deste ano, contabilizaram quatro unidades em cada mês.
Segundo Malfatti, o comércio de caminhões segue na contramão do resultado das empresas de outros segmentos comerciais, que faturam no final do ano, com a proximidade do Natal. “Nos meses de dezembro e janeiro, as obras param e são retomadas a partir de fevereiro. Por isso, estamos nos mobilizando para aumentar as vendas entre agosto e novembro e garantir o crescimento do nosso empreendimento”, garantiu a proprietária.
De acordo com a pesquisa da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, realizada em todos os Estados do Brasil, as regiões Sudeste e Sul têm as maiores demandas por caminhões e ônibus.

Região Sudeste

Os números da região Sudeste apontam para crescimento acima de 38% em todos os meses de 2009, colocando a região no primeiro lugar em quantidade de veículos emplacados.
O aumento da comercialização de caminhões no Sul do país cresceu, em média, 22,87% no comparativo entre os primeiros sete meses deste ano.
O nível de emplacamentos de ônibus também ficou elevado nas duas regiões. No Sudeste a média de crescimento entre janeiro e julho foi de 53,33%. Enquanto a região Sul teve queda nos meses de junho e julho (-42,94%), mas o acumulado do ano fechou com média positiva de 17,27% de unidades emplacadas.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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