Por Lilian D’Araujo
@lydcorr
No palco, profissionalmente, aos 11 anos com a banda Sinon, abrindo shows de bandas nacionais, como o Cine e o Glória anos atrás e filho de pais artistas, ele não tinha como não ser um músico de sucesso. Santaella é hoje, um dos principais expoentes do Amazonas no cenário nacional. E não é para menos. Com a sua voz privilegiada e seu carisma, os caminhos se abrem automaticamente. O programa Trends JC teve o privilégio de conversar com esse jovem veterano nesta sexta-feira (8), diretamente dos estúdios do Jornal do Commercio. Muita música, resenha e amor no ar com Santaella.
O caminho traçado pelo artista Santaella aos 22 anos é enorme. Ele já é um veterando. Aos 11 anos esteve à frente de uma banda, abrindo shows de artistas nacionais e tocando para milhares de pessoas. Já esteve encarando um reality show, em que chegou à semifinal do programa. É campeão de streaming com projeção nacional. É compositor de suas próprias músicas e artista formado em produção. Ele não tinha como não ter essa envergadura que já alcançou. Matheus Santaella é um fenômeno. E sabe o que é melhor? É um fenômeno que nasceu do Amazonas para o mundo.
Em entrevista ao TrendsJC, Santaella falou um pouco da sua história até aqui. De como foi alçado pelo destino a ser um artista e de sua breve interação com a Xuxa, eterna rainha dos baixinhos, durante o reality. “Meu pai é artista. Sambista muito conhecido, sempre esteve rodeado de arte e não tinha como isso não me contagiar. Minha mãe também é pianista, então, as referências estão aí”, lembrou, referindo-se a Deusimar Fonseca -famoso artista do samba e pagode, que esteve à frente de bandas como Loka Tentação e Banda Paixão e Mônica Santaella, jornalista que já ocupou a pasta da Secretaria de Comunicação de Manaus em várias ocasiões.
Ele, que começou ainda criança a trilhar o caminho das artes, é formado em São Paulo em produção e faz agora uma pós-graduação em produção cultural e voltou a Manaus na época da pandemia para reafirmar suas raízes e buscar sua evolução como pessoa dentro da alma de cantor. “Foi importante ter voltado para a casa. Reafirmar vários valores que a minha mãe me ensinou. E ter o privilégio de estar com a minha família na época horrível da pandemia, quando aconteceu muita coisa ruim, foi significativo. Me reconstruiu por dentro. Comecei a reavaliar e enxergar tudo de uma forma diferente e me ver dentro desse cenário de abrir portas para mais pessoas alcançarem seus objetivos”, afirmou o cantor.
Ele, que na infância ouvia Beatles, Queen e Elvis, quer influenciar agora o mercado, a audiência e a indústria, com arte e artistas do Norte. “Fiz esse projeto Banzeiro Novo, juntamente com a cantora Beatriz Procópio e tivemos oportunidade de chamar outros cinco artistas para gravar com a gente. Foi muito bom poder realizar o que eu vislumbro como ideal no mercado, que é dar as mãos a outros artistas e conseguir maior força”, explicou.
Santaella está em todas as plataformas digitais; inclusive com sucessos nos ‘hits parades’. É detentor amazônico de marcas importantes de views, plays e compartilhamentos de forma global no streaming, o que deveria ser enaltecido pelas autoridades artísticas do Estado. “Estar no streaming é essencial para o artista, hoje em dia. Precisamos estar em todos os lugares para aumentar nossa chance de ganhar projeção e viver da nossa arte”, lembrou.
Ele cantou alguns dos sucessos de seu primeiro álbum: “Só agora”, “Vem cá me diz” e “Horizonte”.
O cantor afirmou que quer somar na arte amazônica e alçar mais artistas à essa visibilidade que ele mesmo experimentou desde cedo. “É aí que meu coração está no momento. Espero fazer parte de mais iniciativas que ajudem os artistas e que ajudem a sociedade também, por que a arte é um reflexo da sociedade e atua para a sociedade também”, disse o cantor.
É, Santaella, hoje você é um reflexo da sociedade que queremos ser.
E você, para assistir a live na íntegra, é só acessar as redes sociais do Jornal do Commcercio (@Jcommercio) ou acessar o portal: www.jcam.com.br.