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Reman vai produzir querosene de aviação

A Reman (Refinaria Isaac Sabbá) projeta fabricar 100% de todo o querosene de aviação consumido no mercado regional até dezembro de 2010. Atualmente, todo o abastecimento do produto é oriundo de fora do Estado do Amazonas. O gerente-geral da empresa, Augusto Cesar Fernandes de Carvalho, disse se tratar de uma unidade de TCR (Tratamento Caústico Regenerativo) para produção combustível. O projeto já está encaminhado e a expectativa é que ele aconteça no tempo previsto. “A fase técnica do projeto já está pronta, agora ele está passando pela parte econômica para sabermos qual a rentabilidade do investimento a ser realizado”, contou o dirigente.
Em linhas gerais, Augusto Carvalho informou que todos os investimentos projetados pela Reman estão sendo reavaliados em função da crise econômica internacional, da qual não se sabe o prazo do término.
O projeto de modernização da Refinaria Isaac Sabbá, com investimento superior a US$ 700 milhões, previsto para se concretizar até 2013, também está passando pela fase de avaliação técnico-econômica. “Mas a gente acredita que, até abril de 2009, esse projeto de modernizar a companhia esteja consolidado”, disse Carvalho.

Matriz energética

O processo de modernização da Isaac Sabbá envolve a mudança da matriz energética do complexo. A partir da concretização da modernização, a produção da refinaria será transformada. “Os produtos da Reman terão maior valor agregado e a qualidade dos derivados será melhorada. Hoje, a refinaria atende a mais de 40% da demanda por combustíveis da região Norte. Com a modernização, a meta é chegar a 80%”, garantiu Carvalho, ressaltando que os  projetos  trarão  como  benefícios para o Estado do Amazonas ino­vação tecnológica; produção de combustíveis limpos; atendimento à  le­gis­lação (qualidade do diesel e da gasolina); geração de empregos; aumento na
ar­recadação de impostos; aumento na produção de diesel e gasolina; redução na produção de óleo combustível e redução na importação de derivados.
Segundo o gerente, a Petrobras vai privilegiar a contratação de mão-de-obra local. Serão 1.300 empregos diretos e 2.550 indiretos. Para isso tem patrocinado programas de formação como o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), que visa maximizar a participação da indústria local de bens e serviços, em bases competitivas e sustentáveis na implantação de projetos de petróleo e gás natural, gerando oportunidades e riquezas.

Investimentos elevam padrões de segurança

O programa conta com a coordenação geral do Ministério de Minas e Energia e com a
co­­­or­denação executiva da Petrobras. Os investimentos também possibilitarão à refinaria trabalhar com
padrões ainda mais altos de SMS (segurança, meio ambiente e saúde). Para a
Petrobras, as questões ligadas à segurança pessoal, preservação, manutenção e conservação do meio ambiente e seus colaboradores e das
comunidades do entorno são efetivamente um valor a ser preservado.

Negócios impactados

Na opinião de Augusto Carvalho, a crise internacional está impactando os negócios de todas as empresas do Brasil. Ele informou que a Petrobras está revendo a sua política de investimentos do próximo ano, cortando as gorduras em todas as áreas de atuação. “Só não pode é deixar de investir”, completou.
Segundo Carvalho, a Re­man abastece 42% de todos os derivados de combustíveis da região Norte, seja ele rodoviário, de energia elétrica e GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha.
Além do GLP, gasolina, diesel, óleo combustível para veículos e para térmicas, querosene de aviação, a Reman produz asfalto não poluente. Carvalho informou que todo o asfalto produzido na região Norte é oriundo da Refinaria de Manaus que tem como área de influência o Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima e parte do Pará. “Ocorrendo exportações esporadicamente para a Colômbia, Peru e Bolívia”, disse, completando que a companhia continua com o firme propósito de continuar investindo em sua área de modernização, segurança, meio ambiente e saúde.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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