O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou na última quinta-feira que, no primeiro semestre deste ano, 303.381 trabalhadores tiveram sua situação regularizada nas empresas, por força da ação fiscalizadora dos auditores fiscais do trabalho.
Esse número é menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram regularizados 371.410 trabalhadores. Boa parte dessa redução deve-se aos quase 60 dias de greve dos auditores, ocorridos entre março e maio deste ano.
Ainda segundo balanço divulgado pelo ministro, 139.867 empresas foram fiscalizadas e desse total quase 25 mil foram autuadas. Do total de trabalhadores regularizados, 16,3% deles estavam no setor de agricultura; 22,7%, na indústria; 18,6%, no comércio; 14,6%, na construção civil; e outros 12,9%, no setor de serviços.
O Estado de São Paulo liderou o número de autuações feitas pelo Ministério do Trabalho nesse período. O ministro explicou que ao se encontrar trabalhadores em situação irregular, as empresas são obrigadas a contratá-los imediatamente e são autuadas, podendo ser multadas, ao final do processo, com valores médios que variam entre R$ 450 a R$ 6.500 por trabalhador encontrado em situação irregular, dependendo do grau de irregularidade.
Regularização dos trabalhadores diminui
Redação
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