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`Chamada Elos da Amazônia´ vai premiar melhores soluções para cadeias produtivas

Estamos nos conscientizando – cada vez mais – que o nosso planeta é essencial para a vida! Pode parecer meio clichê, talvez até seja, mas, além das palavras e do discurso é preciso ter ação. No caso da Amazônia Legal, há um consenso de que a bioeconomia pode resolver questões ligadas ao desenvolvimento de uma matriz econômica na localidade, contribuir para a geração de renda aos povos e comunidades amazônicas e, sobretudo, manter a floresta de pé, o que significa usar os ativos ambientais preservando a região.

E uma das iniciativas interessantes que estão em evidência é a 2ª edição do programa Chamada Elos da Amazônia 2022, que nesta versão pretende encontrar e reconhecer as melhores soluções para as cadeias produtivas da castanha-do-Brasil e óleos vegetais, seguindo com as inscrições abertas até o domingo (6). A Chamada ocorre em âmbito nacional e visa selecionar dez tecnologias inovadoras (cinco para cada uma das duas modalidades), que apresentem soluções aos desafios enfrentados por essas duas cadeias produtivas. No caso da castanheira, por exemplo, ocorre um complexo processo para que o ouriço (fruto da árvore) resulte na castanha e chegue ao mercado para, finalmente, ser vendida como castanha-do-Brasil! Quantos processos estão envolvidos? Como podemos melhorar a sua produção e logística? Como produzir mais mantendo o ecossistema ambiental? Essas são apenas algumas questões que precisam de respostas, já que a produção da castanha vem caindo significativamente. Pra você ter uma ideia, em 1990, foram produzidas 50 mil toneladas, bem diferente da produção em 2018, que chegou a apenas 32 mil toneladas.

E é nesse sentido que o Carlos Gabriel Koury (foto), coordenador do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam), um dos parceiros dessa iniciativa, comenta: “por meio do destrave dos principais gargalos de cada cadeia podemos impulsionar esse setor aqui na região Norte. Isso porque temos uma produção aquém da possibilidade total e, muitas vezes, trabalhamos com os produtos da Amazônia como commodities. Um dos caminhos de transformação que acreditamos é encontrar outras formas de comercialização e posicionamento de mercado. Mas os gargalos existem em todos os elos, independente do produto final. Portanto, as soluções selecionadas terão como principal objetivo oferecer respostas aos gargalos que hoje nos impedem de avançar”. 

Podem concorrer ao prêmio pessoas físicas e jurídicas, de qualquer lugar do Brasil, que possuam uma tecnologia inovadora capaz de solucionar as problemáticas apresentadas conforme o edital. As propostas devem ser economicamente viáveis, ambientalmente equilibradas e socialmente inclusivas. E se você ficou interessado em fazer a sua inscrição ou ter outras informações é só acessar o link (http://www.elosdaamazonia.org.br/). 

Aneel libera estudos para a instalação de hidrelétricas na Bacia do Rio Tapajós, mas não será fácil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) prorrogou para dezembro de 2023 aval para que a estatal Eletrobras e sua subsidiária Eletronorte continuem o plano de erguer três grandes hidrelétricas na Bacia do Rio Tapajós. Num momento em que se fala tanto em preservação do meio ambiente, essa notícia parece jogar um balde de água fria nas expectativas de quem se preocupa com a manutenção da Amazônia. Entretanto, as empresas terão um longo caminho a percorrer, pois mesmo que concluam os estudos até dezembro de 2023, as usinas só poderão operar depois de cumpridas diversas outras etapas. Entre elas estão a obtenção do licenciamento ambiental e as consultas e audiências públicas. Além disso, o Ibama será responsável pela condução do licenciamento ambiental, isso significa que pode envolver direta ou indiretamente diversos órgãos, como Iphan, Funai, ANA (Agência Nacional de Águas), ICMBio etc. Depois de conseguirem o aval de todos os órgãos e a aprovação da ANEEL, as usinas dependerão da autorização do Ministério de Minas e Energia. Será que vale a pena tanto investimento e tempo num projeto tão complexo? Não seria melhor fazer como a Heineken que deixou de construir uma fábrica em Minas Gerais, mesmo depois de obter a licença, por causa de um sítio arqueológico?! 

Manaus ganha franquia da Mais Cabello 

Na quinta-feira (27) ocorreu o lançamento de uma unidade da clínica Mais Cabello, especializada no tratamento e transplante capilar. O ator amazonense Malvino Salvador, sócio investidor da franquia, esteve no evento de inauguração da 20ª unidade da rede. A proposta da Mais Cabello é popularizar o transplante capilar, de modo que a população em geral tenha acesso financeiro à técnica considerada `cara´, uma ótima estratégia que diferencia a franquia dos concorrentes. Esse mercado tem muito a crescer se considerarmos uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cabelo, na qual se afirma existir no Brasil cerca de 42 milhões de pessoas sofrendo com a calvície. Em Manaus, a Mais Cabello está localizada na Rua Rio Javari, nº 684, Vieiralves, no bairro Nossa Senhora das Graças.

RÁPIDAS & BOAS 

O Millenium Shopping apresenta neste sábado (29) das 12h30 às 14h30, os músicos Fred Mar e Andrei Gomes, que trazem um repertório eclético (samba, MPB, rock, pop e versões acústicas de música eletrônica e reggae). Já no domingo (30) das 13h às 15h, quem sobe ao palco é a cantora amazonense Fátima Silva, que cantará boleros e MPB. Domingo o estacionamento custará R$ 4 para quem visitar o mall. 

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A campanha “Desapego do Bem” do GAAC, no Manauara Shopping, termina na segunda-feira (31). A ação solidária visa arrecadar itens de vestuários como roupas e calçados em bom estado. Os itens recolhidos serão doados para as famílias atendidas pela instituição, além de ajudar na captação de renda extra realizada nos bazares e brechós oferecidos pelo GAAC – AM (Grupo de Apoio a Criança com Câncer no Amazonas). Além do shopping, as doações poderão ser entregues na sede do Grupo, localizada na Av. Domingos Jorge Velho n° 14 Bairro Dom Pedro.

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O CESAR, centro de inovação que forma pessoas e impulsiona organizações, está com mais de 50 vagas em aberto para a área de tecnologia. As vagas disponíveis são para pessoas desenvolvedoras, engenheiras de software, dados e testes, cientistas de dados e da computação, e designers. Acesse o link para concorrer à vaga de emprego (https://vagascesar.gupy.io/). 

Cristina Monte

Cristina Monte é articulista do caderno de economia do Jornal do Commercio. Mantém artigos sobre comportamento, tecnologia, negócios.
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