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Pets: Não se engane, a fumaça do cigarro também é nociva a eles

Longe de críticas contumazes contra hábitos ou comportamentos de terceiros, se você é daqueles tutores que costumam fumar perto de seu pet, vale um alerta feito com base em estudos científicos. Não é brincadeira. As substâncias oriundas da queima do tabaco são extremamente nocivas aos animais domésticos, principalmente para cães e gatos, os mais próximos do homem. Assim como os humanos, eles também passam a ser fumantes passivos e sofrem as consequências danosas à saúde por aspirar a fumaça de cigarros que contém pelo menos 5 mil componentes tóxicos em sua fórmula.

No caso dos cães, a espécie tem um olfato muito apurado e pode apresentar problemas de pulmão e alergias. Hoje, todos sabem que a fumaça liberada pelo cigarro não faz bem a ninguém e muito menos aos pets. Com cheiro mais aguçado do que nós, os bichinhos sentem mais os efeitos das substâncias tóxicas e ficam expostos a muitas doenças respiratórias. E, inclusive, até câncer.

Nada de cunho moralista nessas orientações. Longe dessa pretensão. Mas se alguém deseja fumar ao sair para passear com seu cão, gato ou outro bichinho de estimação, ou até mesmo em casa, mantenha-os distantes. E, por livre e espontânea vontade, ‘deguste’ o prazer que o cigarro pode lhe proporcionar, mas todos têm consciência que o vício é hoje uma das maiores causas de mortes no mundo. Porém, não podemos levar a reboque nossos melhores amigos que são incapazes de discernir sobre o perigo que os espreita diariamente.

Os cães possuem um olfato sensitivo 10 mil vezes maior do que os seres humanos. E não existe uma fórmula sobre as raças que são mais prejudicadas com a inalação da fumaça de cigarros. Todos, sem exceção, correm risco de contrair doenças graves. Os tecidos pulmonares sofrem alterações ao menor contato com os elementos tóxicos do cigarro.

Inflamações no pulmão, asma, bronquite e alergias são as complicações mais comuns observadas em cachorros e gatos transformados em fumantes passivos. Cães braquicefálicos (de focinho achatado), como os da raça Pug, que já respiram naturalmente com dificuldade, estão expostos a muitas enfermidades agudas e crônicas. Portanto, o ideal é não fumar perto do animal, mas se isso ocorrer, a recomendação é deixar o ambiente bem arejado para a inalação ser menor. 

Outra situação comum observada em consultórios, clínicas e hospitais veterinários, são casos de animais que ingerem acidentalmente bitucas de cigarros. Isso acontece com os mais novos, principalmente cães filhotes. 

Houve caso até de um dono chegar a um consultório relatando que seu Pug de três meses engoliu ‘sorrateiramente’ uma bagana de maconha jogada no chão de casa. O cãozinho começou a passar mal, vomitava, suava muito, tinha diarreia, virava os olhos como se fosse realmente morrer. Chegou moribundo. Completamente chapado.

Felizmente, um antídoto administrado a tempo conseguiu reverter a intoxicação. E o animal se safou desta vez. Saiu ileso, por pouco. Então, nada custa redobrar os cuidados com os pets na hora de ‘saborear’ um cigarro ou quaisquer outras substâncias tóxicas. Afinal, eles compartilham nossa convivência diariamente. E merecem nossa atenção e proteção! 

POR DENTRO

. Fumantes passivos

. Desenvolvimento de asma

. Bronquites

. Tumores

. Insuficiência respiratória

. Câncer

DICA ANIMAL

Mantenha cuidados com a pelagem

A saúde dos pets também inclui os cuidados com a pele e a pelagem. Aquele pelo brilhando, macio, que dá gosto de ver, é sinal de que os animais estão sendo bem cuidados com uma alimentação adequada e higienização à base de produtos feitos exclusivamente para eles. Portanto, nada de recorrer a shampoos, sabonetes, perfumes e outros itens de higiene destinados para seres humanos.   

Não se engane. Eles não são como nós. Têm uma fisiologia diferente. Podem se intoxicar ou ter grande impacto na saúde ao menor contato com alimentos e produtos inadequados. Não sucumba àqueles olhinhos fixos, que não piscam, pedintes, em sua direção quando você come alguma coisa em casa ou na rua. Alimente seu cão ou gato só com o que realmente não é prejudicial a eles. E, só assim, poderá evitar gastos com o tratamento de doenças eventuais provocadas por intoxicação alimentar.

Marcelo Peres

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