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Pets: Eles ficaram muitos apegados durante a quarentena. E agora, o que fazer?

Pets: Eles ficaram muitos apegados durante a quarentena. E agora, o que fazer?

Já é uma constatação. A quarentena permitiu que pets e tutores tivessem uma convivência mais próxima no dia a dia. Os laços afetivos foram reforçados, a troca de carinhos e afagos foi mais intensa. 

E não foram poucas as vezes que os nossos amiguinhos saltitaram de alegrias por terem mais atenção das famílias em casa. Os ‘lambeijos’ foram tão intensos que chegavam a emocionar. 

Eles roubavam a cena, arrancando risos, choros e até lágrimas das pessoas. E Isso tudo teve um impacto direto no emocional dos bichinhos. Você já pensou nisso? 

Com a maior proximidade dispensada pelo isolamento social, nossos amigos peludos estão mais dependentes. É uma realidade. E podem manifestar sintomas de ordem emocional se houver um rompimento abrupto dessa relação mais estreita.

Depressão, estresse e transtorno de ansiedade figuram na lista de problemas que podem afetar os animais de estimação na pós-quarentena. Esses distúrbios são inúmeros. 

Claro, a vida nos obriga a sair para trabalhar praticamente todos os dias, o que nos deixa distantes dos pets por várias horas, como antes da pandemia. 

A quarentena foi o período em que as pessoas adquiriram ou adotaram o maior número de animais de estimação. A rotina mudou. Para nós é compreensível, mas os animais não entendem que você agora precisa se ausentar mais. 

E daí vêm vários problemas que vão impactar na saúde física e emocional dos bichinhos. Já viu um pet modiscando o tempo todo a patinha, se coçando de forma tão intensa que chega a causar ferimentos na pele com episódios de sangramentos? E até se automutilar. É uma forma que alguns animais encontram para aliviar a tensão, que pode ter várias origens.

E esses sintomas começam a ser mais intensos na pós-quarentena. Então, é preciso se desvencilhar aos poucos. Montar uma estratégia de acordo com o tempo que você dispõe em casa. 

De vez em quando, deixe o pet sozinho em alguma área da casa. Reduza as brincadeiras, atividades lúdicas, que foram mais intensas durante o isolamento social.

Seu amigo precisa ser condicionado a essa nova realidade. Notar que nem sempre terá a mesma companhia de todos ao longo do dia. É uma questão de treinos. Eles se habituam.

Retome as caminhadas diárias nas ruas para fazer xixi, cocô, e para interagir com outros animais de estimação e até com pessoas. Claro, sempre mantendo os cuidados básicos contra a Covid-19. 

Chegando em casa, lavar patinhas e focinhos do seu amigo. Não que eles possam transmitir o novo coronavírus. Não existe ainda nenhuma evidência científica sobre essa transmissão por animais.

Lave patinhas e focinhos só com água e sabão. Nada de usar detergente e álcool em gel. Eles são nocivos. Podem causar reações alérgicas e outras doenças.

Afinal, o vírus continua circulando e também é indispensável você continuar usando  máscara, álcool em gel e outros produtos de limpeza. Todos precisam ainda se prevenir. Não relaxe. Não se iluda. O inimigo invisível continua à espreita.

É evidente. Os pets precisam de carinho, mas não devemos exagerar na dose dos afagos. Porque eles podem sofrer, ou até adoecer, se esses hábitos forem exagerados e muito recorrentes em casa. 

Tudo na medida certa, usando o bom senso. Porque nem sempre dispomos de tempo para essa troca mais efusiva, integral, de carinhos. Manter vacinas e vermifugação em dia, com check up semestral na saúde, também são boas medidas que ajudam a aumentar a longevidade de seu amiguinho.

POR DENTRO

Estratégias:

. Acostume seu pet a uma rotina real – Agende um horário de interação mais calma com seu animal de estimação

. Crie momentos de isolamento –  É importante que seu companheiro de quatro patas entenda que nem sempre ele terá companhia

Sons e estímulos – Som de outras vozes humanas pode fazer com que os animais se sintam menos sozinhos

. Horário para brincadeiras e exercício – Programe horários de brincadeiras específicos para seu gato ou cão todos os dias

DICA ANIMAL

‘Olha o carrapato’

Crescem os casos de erliquiose, doença transmitida pela bactéria do carrapato que infesta os cães. Consultórios e clínicas veterinárias estão cheios dessas ocorrências. E o desfecho pode ter um final trágico, se não houver uma intervenção rápida, imediata. 

A linha tênue que separa a vida da morte depende da evolução da enfermidade – quanto mais cedo buscar ajuda, maior a probabilidade de salvar o pet. 

O problema é que nem sempre os tutores atentam para um problema de saúde que pode custar caro para a vida dos seus pets, além de causar muito sofrimento.

É importante controlar o carrapato, esse bichinho minúsculo que pode matar os animais em pouco tempo, se a infestação não for controlada. Existem muitos recursos. Basta uma dose única oral de remédios que em questão de dias eliminam por completo o parasita, tanto os adultos como as larvas. Não relaxe nos cuidados!

Marcelo Peres

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