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Orient Relógios aposta em inovação

Em busca de acelerar o processo produtivo e ampliar capacidade de trabalho, a Orient Relógios da Amazônia, investiu uma solução com alta disponibilidade e escalável, através de uma tecnologia moderna. A fábrica aumentou sua produtividade em 80% e diminuiu em 40% seus gastos com energia elétrica com as soluções de hiper convergência da Fujitsu, empresa japonesa líder em TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação).

De acordo com o administrador da Orient, Inaldo Pontes, a empresa precisava substituir os servidores com a finalidade de garantir um equipamento moderno e de alta disponibilidade que conseguisse ajudar a empresa em seu crescimento. A demora na emissão de documentos forçava o pessoal a fazer hora extra e impedia o processamento de mais pedidos.

“Realizamos a troca de servidores a cada cinco anos. Com a aproximação do fim da garantia e suporte, iniciamos um estudo de mercado para avaliar a hipótese de continuar com nosso fornecedor antigo ou trocar por tecnologias mais inovadoras. Nosso equipamento já estava ultrapassando os 90% de utilização de recursos e a expansão seria complicada e não comportaria o crescimento da empresa”, revela Inaldo Pontes, administrador de redes da Orient.

A aposta da fabricante demonstra que os investimentos em tecnologia são fundamentais para o avanço em seus processos produtivos.  Não só no setor industrial, mas em qualquer segmento de mercado. “Não podemos negar os efeitos da crise econômica e da crise sanitária. No entanto, nossa percepção em relação aos executivos é de que, sim, os players vêm gradativamente aumentando o interesse por projetos que os auxiliem na Transformação Digital”, considera Alex Takaoka, diretor de Vendas da Fujitsu do Brasil.

Segundo ele, a pandemia do coronavírus acelerou bastante este processo: muitas demandas reprimidas e projetos que haviam sido engavetados em anos anteriores tiveram protagonismo neste período e, com muita agilidade,  percebemos um olhar mais aguçado dos gestores para darem passos ainda mais consistentes na Economia Digital, principalmente em soluções que compõem a “backbone” operacional para as empresas como data centers, soluções de hiper convergência, cibersegurança, além de ferramentas de gestão e inteligência de negócios.

O representante da Orient, Inaldo Pontes, afirma que a empresa queria uma solução com alta disponibilidade e escalável, através de uma tecnologia moderna e com uma marca de confiança. A opção da Fujitsu surgiu por meio da MD Systems, uma empresa com 21 anos no mercado que oferece produtos de infraestrutura, segurança e serviços gerenciados. Na Fujitsu encontrou o Primeflex, uma solução baseada em tecnologia hiperconvergente, que resulta em um sistema integrado e eficiente. O novo ambiente de trabalho mais rápido melhorou a produtividade dos funcionários em cargas de processamento críticas.

“No último ano registramos um crescimento do faturamento de 10 a 15%. A empresa alavanca as vendas com estratégias comerciais, mas a infraestrutura tecnológica ajudou muito”, garante Pontes. “Verificamos que Fujitsu oferecia a melhor relação custo-benefício do mercado e a transição foi antecipada em seis semanas porque foi possível migrar os equipamentos sem interferir na atividade diária da empresa. Tivemos uma melhoria imediata de performance de aproximadamente 80% de redução de tempo com tarefas como cálculos, emissão de pedidos e notas fiscais. Graças à maior velocidade de processamento, o departamento de contabilidade deixou de fazer horas extras, o que acontecia de uma a 2 vezes por mês e às vezes aos sábados. Além disso, a manutenção é mais simples e poupa tempo ao departamento de TI, ocupa menos espaço no rack, passando de 16U para somente 2U. Em consumo de energia, a redução está em torno de 40 a 50%”, completa.

Para Alex Takaoka, diretor de Vendas da Fujitsu do Brasil, a jornada da Transformação Digital não é uma escolha, é uma necessidade. Para se manterem competitivos no mercado, as empresas precisam investir em tecnologia. 

Dados da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software) com dados da consultoria IDC sugerem que o setor de TI brasileiro, que investiu cerca de R$ 200,3 bilhões em 2020, deve crescer 7% este ano. Em termos globais, os gastos em TI em 2021 devem chegar a US$ 4 trilhões, segundo a empresa de pesquisa Gartner, um aumento de 8,4% em relação a 2020.

“Temos muito ainda o que avançar, é claro. No entanto, muitos setores da economia vêm em uma crescente muito interessante na digitalização de suas operações, enquanto outros possuem um potencial muito grande para ser explorado”. 

“O Brasil, em um futuro próximo tem totais condições de aumentar sua maturidade digital, manter investimentos robustos e criar uma cultura corporativa que insira a tecnologia não somente como uma aliada para aumentar produtividade ou diminuir custo, mas, sim, como o centro da estratégia de negócios das empresas”, acrescenta ele. 

O coordenador da Cdai (Comissão de Desenvolvimento, Automação e Inovação) e subcoordenador da CTI (Coordenação de Tecnologia e Inovação) do Cieam e Fieam, Paulo Xavier, reforça o exemplo da Orient que é o que todos estão buscando, existem mais exemplos a serem seguidos,  “mas só é possível ter uma aceleração nesse processo quando atender os dois principais pontos; recurso financeiro e cultura digital”. 

Saiba mais

O Primeflex for VMware vSAN é um sistema integrado que simplifica a implantação de uma infraestrutura de TI baseada em VMware, sendo tudo administrado através da ferramenta ISM (FUJITSU Software Infrastructure Manager), em conjunto com o vCenter. O sistema integrado combina os servidores x86 Fujitsu PRIMERGY CX400 de alta densidade, processamento e armazenamento definidos por software da VMware para configurar uma infraestrutura virtual de alto desempenho, confiável e eficiente em termos de espaço, consumo elétrico e dissipação de calor no datacenter.

Por dentro

Uma pesquisa mundial lançada em julho pela Fujitsu revela que automação e sustentabilidade estão no topo da lista de investimento da indústria para os próximos 12 meses segundo 76,8% dos entrevistados. Já um estudo da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) com 401 empresas do país reforça este posicionamento, mostrando que o uso de tecnologia na indústria brasileira é uma grande aliada para gestão e redução de custos, revelando que 62% das indústrias têm equipe própria de TI e que 87% do total contrata alguma forma de serviço de TI.

A Orient Relógios da Amazônia foi inaugurada em 1978 com colaboradores treinados no Japão e tornou-se prestigiada pela inovação em relógios automáticos. Hoje, a companhia conta com mais de 700 funcionários.

Foto/Destaque: Divulgação

Andréia Leite

é repórter do Jornal do Commercio
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