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Nível de emprego permanece estagnado

Pelo segundo mês consecutivo, e contrariando a tendência nacional de crescimento, a geração de empregos no Amazonas não apresentou variação significativa. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged), em fevereiro de 2013 houve uma retração de 0,01% no nível de emprego com carteira assinada no Estado. O número reflete a redução em 28 postos celetistas em relação ao mês de janeiro. Após um janeiro com números negativos, os setores da Construção Civil e do Comércio contribuíram com o saldo positivo em fevereiro com a abertura de 412 e 112 novos postos, respectivamente. Além disso, também houve incremento no setor de Serviços (+475 postos). Estes números positivos conseguiram neutralizar a diminuição de vagas nos setores de Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP – (-721 postos) e na Indústria de Transformação (-295 postos).
O Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas, Dermilson Chagas, explica que estas demissões já eram esperadas. Segundo ele, ainda este mês as contratações deve retomar o crescimento, mas lembra que os reflexos disso só serão percebidos no mês de maio.
“Estes números ainda são reflexos dos trabalhadores terceirizados e temporários que foram demitidos no início do ano. Temos que entender que houve contratações nos serviços, comércio e contratação. Mas nos esperamos para o próximo mês de maio um resultado mais positivo”, declarou.
No acumulado dos dois primeiros meses do corrente ano houve acréscimo de 469 postos (+0,10%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses verificou-se crescimento de 2,20% no nível de emprego ou +9.727 postos de trabalho no Amazonas.

Brasil

O mercado de trabalho brasileiro gerou em fevereiro 123.446 postos formais de trabalho, um aumento de 0,31% em relação ao estoque do mês anterior. Esse crescimento é resultado da geração de 1.777.411 admissões contra 1.650.965 desligamentos ocorridos no mês. Segundo avaliação técnica, esse resultado, comparativamente aos obtidos nos últimos meses, apresenta-se mais próximo da média.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, essa expansão pode indicar uma reação do mercado de trabalho, acenando para um cenário positivo no ano. “Mas ainda é cedo para fazermos especulações”, disse.
No acumulado do ano o emprego cresceu 0,43%, um acréscimo de 170.612 novos postos de trabalho, sendo que nos últimos 12 meses esse patamar alcançou 1.116.340 novas vagas, uma expansão de 2,89% no número d empregos celetista no país.
A maior geração foi verificada no setor de serviços com 82.061 (+0,51%), acompanhada da indústria, com 33.466 (+41%) e construção civil que gerou 15.636 ((+0,50). Em termos geográficos a expansão foi verificada em praticamente todas as regiões, com destaque para o sudeste com criação de 66.177 empregos (+0,76) e Sul mais 48.116 novas vagas (0,67%). A única exceção foi a região Nordeste, com queda de 15.881 postos de trabalho (-0,25) por conta da sazonalidade do setor sucroalcooleiro no período. Nas nove áreas metropolitanas o crescimento registrado foi de 0,29%, um acréscimo de 46.869 vagas formais.
O crescimento do emprego foi verificado em 16 estados brasileiros, com destaque para o estado de São Paulo, gerador de 47.769 postos de trabalho (+38%), Rio Grande do Sul, com 17.087 (+0,65) e Paraná com 15.857 vagas (+0,65%). Na região Norte, a expansão mais significativa foi verificada no estado de Roraima, que teve o melhor desempenho do período, gerando 368 postos, um crescimento percentual de +0,78%. Influenciados pela sazonalidade do setor sucroalcooleiro, 8 estados do Nordeste apresentaram queda de emprego. Houve queda também em Tocantins e Acre e no sudeste, apenas o Espírito Santo perdeu postos de trabalho.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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