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Nestlé deve concluir fábrica de R$ 100 mi

O presidente da Nestlé, Ivan Zurita informou ontem que a fábrica de processamento de leite da multinacional no Rio Grande do Sul deve entrar em operação em janeiro de 2008. A exemplo das outras operações de leite da Nestlé no país, o projeto será implantado pela DPA (Dairy Partners America), uma parceria da multinacional com a cooperativa Fonterra, da Nova Zelândia. A unidade ficará em Palmeira das Missões, no norte do Estado, e terá capacidade inicial para processar 1,2 milhão de litros de leite por dia.
As obras tiveram atraso na largada, que ocorreu em abril em vez de janeiro, mas a intenção é compensar esta defasagem no segundo semestre para completar a construção em dezembro, explicou Zurita, antes de audiência com a governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB). Embora a fábrica não esteja pronta, a Nestlé já capta 1,2 milhão de litros de leite em média por dia no Estado e transporta o produto para Araçatuba (SP), onde é processado. A antecipação da compra foi uma forma de preparar a bacia leiteira para abastecer o projeto, disse Zurita.
A fábrica do Rio Grande do Sul fará a pré-condensação do leite – quando o produto é parcialmente desidratado -na primeira etapa do projeto, que deve ter investimento de R$ 25 milhões, segundo informou Zurita. O objetivo é chegar a 2,5 milhões de litros de leite por dia, disse Zurita, sem especificar em quanto tempo. Conforme o executivo, o ritmo de ampliação dependerá da resposta do mercado. Para atingir este volume, o investimento chegará a R$ 100 milhões. Na primeira etapa, está previsto em R$ 25 milhões. O projeto deve receber incentivo fiscal do Fundopem (Fundo Operação Empresa), programa que financia parte do ICMS adicionado -o que pode chegar a 100% em alguns casos.
A Nestlé capta atualmente uma média de 8 milhões de litros por dia no país. A companhia tem 27 fábricas, sendo nove de lácteos. Zurita voltou a pedir a queda de tarifas de exportação de leite para incentivar ainda mais o crescimento do setor. O Brasil, conforme ele, é eficiente na produção, mas o custo de exportação dificulta a venda ao exterior. Ele afirmou que a empresa não está exportando atualmente por causa do aquecimento da demanda interna.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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