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Negócios com o Panamá superam expectativas dos empresários do Estado

Os quatro dias da Expocomer 2011 (Exposição Comercial Internacional do Panamá) foram muito favoráveis para os empresários do Brasil que participaram do evento. A estimativa da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) era de que os volumes de negociações estivessem em torno de US$ 25 milhões, porém a cifra fechou além do esperado, com US$ 27 milhões. As informações são do CIN/AM (Centro Internacional de Negócios).
De acordo com o Centro, dos 62 empresários que faziam parte da comitiva brasileira, 24 eram do Amazonas. “Tinham representantes de várias áreas como artesanato, alimentação, empresa de preservativo, de metal mecânico e de biojóias”, comentou o consultor em comércio exterior do CIN/AM, Igor Menezes.
Apesar de ainda não haver números oficias para os Estados que estiveram participando do evento, o presidente e dono da fábrica de preservativos Látex da Amazônia, José Falabella, acredita que poderá expandir para mercados como França, Estados Unidos e até o próprio Panamá, além de alguns países da América do Sul.
“Se as negociações forem fechadas com estes países, podemos alcançar cerca de US$ 1 milhão em exportações com a venda de preservativos. Esta foi a primeira vez que participei e o resultado foi muito positivo”, avaliou.
Os estandes brasileiros na Expocomer foram visitados por aproximadamente 8.000 compradores e, segundo consta no relatório da Apex-Brasil, 540 reuniões de negócios foram realizadas entre os representantes do Brasil.

Expectativas superadas

A exposição é realizada há 29 anos e há cinco o país participa do evento. A Expocomer é uma das feiras mais importantes da América Latina. O desempenho do Brasil está agradando quem vai para lá. Em 2010, era esperado um volume de transações próximo dos US$ 12 milhões, mas o número alcançou a casa dos US$ 15 milhões.
O mercado panamenho tem se demonstrado muito interessante para investimentos de outros países, pois o setor industrial é relativamente fraco. Entre os principais itens de produção do Panamá estão a fabricação de plástico, tecidos e vestimentas e artigos alimentícios, com destaque para a carne, cereais, açúcar e laticínios.
O Panamá é um dos maiores centros comerciais da América Central, no qual estão presentes todos os grandes bancos americanos e europeus. O país possui em seu território 110 bancos internacionais e também abriga uma Zona de Livre Comércio, a ZLC (Zona Livre de Colón). O Panamá é atualmente o país com a menor média de tarifas da América Latina. O máximo que é taxado chega a 15%, com exceção de produtos agrícolas, os quais podem alcançar 90%.

Redação

Jornal mais tradicional do Estado do Amazonas, em atividade desde 1904 de forma contínua.
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